Momento épico.
Um daqueles atingidos pela
Veja.
E onde ficam os porões,
caras-pálidas?
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Mino Carta, CartaCapital
O Reino Unido é excelente e atualíssimo exemplo. Estabelecida com absoluta nitidez a diferença entre o sensacionalismo desvairado dos tabloides e o arraigado senso de responsabilidade da mídia tradicional, foi esta que precipitou a CPI habilitada a demolir o castelo britânico de Rupert Murdoch. Isto é, a revelar o comportamento da tropa murdoquiana com o mesmo empenho investigativo reservado à elucidação de qualquer gênero de crime. Não pode haver condão para figuras da laia do magnata midiático australiano e ele está sujeito à expulsão da ilha para o seu bunker nova-iorquino, declarado incapaz de gerir sua empresa.
O
Brasil não é o Reino Unido, a gente sabe. A
mídia britânica, aberta em leque, representa todas as correntes de pensamento. Aqui,
terra dos herdeiros da casa-grande e da senzala, padecemos a presença maciça da
mídia do pensamento único. Na hora em que vislumbram a chance, por mais remota,
de algum risco, os senhores da casa-grande unem-se na mesma margem, de sorte a
manter seu reduto intocado. Nada de mudanças, e que o deus da marcha da família
nos abençoe. A corporação é o próprio poder, de sorte a entender liberdade de
imprensa como a sua liberdade de divulgar o que bem lhe aprouver. A distorcer,
a inventar, a omitir, a mentir. Neste enredo vale acentuar o desempenho da
revista Veja. De puríssima marca murdoquiana.”
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