“A maioria dos representantes dos
principais partidos de esquerda na Comissão espera por maior robustez de
documentos antes de decidirem pela convocação de jornalistas e empresários da
mídia. O relator da CPMI, Odair Cunha (PT-MG), afirmou que a comissão vai
chamar para depor qualquer um que tenha sido corrompido e ou cooptado pela
organização de Cachoeira, desde que haja evidências concretas dessas relações.
Najla Passos e Vinicius Mansur, Carta Maior
Escutas realizadas pela Polícia Federal
revelam uma intensa relação entre Cachoeira e jornalistas de veículos da mídia
tradicional. A principal é com o diretor da revista Veja em Brasília, Policarpo
Junior. Ainda assim, parlamentares ligados ao campo da esquerda se dividem
quanto ao momento adequado para a convocação de jornalistas e empresários da
mídia para deporem na CPMI.
A maioria, inclusive, é cautelosa: aposta na necessidade de mais investigações. “Alguns de nós já estão convencidos, em função de tudo o que já leram. Mas outros exigem uma robustez maior de documentos”, esclareceu à Carta Maior o deputado Dr. Rosinha (PT-PR).
Segundo ele, parte desta cautela se justifica devido à dificuldade de acesso
dos parlamentares aos arquivos provenientes das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal (PF). Os arquivos foram repassados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao Congresso, mas o acesso é dificultado pela exigência de senhas que impedem o fácil cruzamento de dados. “Só nesta terça (22) um técnico chegou para resolver o problema. Por isso, a análise dos documentos ainda não foi possível”, explicou.
O deputado, entretanto, não descarta a convocação. “Quando há indícios de que uma pessoa cometeu um crime, não importa a sua profissão: ela tem que ser chamada a depor. E se não houver elementos suficientes que justifiquem uma convocação, o relatório final deve apontar a necessidade de novas investigações. Uma CPI só não pode convocar presidente da República”, afirma.
O relator da CPMI, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que a comissão vai chamar para depor qualquer um que tenha sido corrompido e ou cooptado pela organização criminosa de Cachoeira. “Sejam membros do poder público, privado ou da mídia. Porém, para que isso ocorra, é necessário que haja evidências concretas e circunstâncias dessas relações”, disse.”
mídia para deporem na CPMI.
A maioria, inclusive, é cautelosa: aposta na necessidade de mais investigações. “Alguns de nós já estão convencidos, em função de tudo o que já leram. Mas outros exigem uma robustez maior de documentos”, esclareceu à Carta Maior o deputado Dr. Rosinha (PT-PR).
Segundo ele, parte desta cautela se justifica devido à dificuldade de acesso
dos parlamentares aos arquivos provenientes das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal (PF). Os arquivos foram repassados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao Congresso, mas o acesso é dificultado pela exigência de senhas que impedem o fácil cruzamento de dados. “Só nesta terça (22) um técnico chegou para resolver o problema. Por isso, a análise dos documentos ainda não foi possível”, explicou.
O deputado, entretanto, não descarta a convocação. “Quando há indícios de que uma pessoa cometeu um crime, não importa a sua profissão: ela tem que ser chamada a depor. E se não houver elementos suficientes que justifiquem uma convocação, o relatório final deve apontar a necessidade de novas investigações. Uma CPI só não pode convocar presidente da República”, afirma.
O relator da CPMI, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que a comissão vai chamar para depor qualquer um que tenha sido corrompido e ou cooptado pela organização criminosa de Cachoeira. “Sejam membros do poder público, privado ou da mídia. Porém, para que isso ocorra, é necessário que haja evidências concretas e circunstâncias dessas relações”, disse.”
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