Coerência.
Ele sabe com quem faz acordo
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Mauricio Dias, CartaCapital
“Argumenta a direção de Veja, apoiada por um grupo de acólitos
furibundos e direitistas desnorteados, que os repórteres da revista, em razão
da natureza da reportagem, mantiveram relações perigosas com Carlinhos
Cachoeira como, às vezes, exige a insalubridade da missão do profissional em
busca de informações importantes para conhecimento da sociedade.
Há registro de mais de 200 telefonemas
trocados entre os repórteres e Cachoeira, uma fonte de onde jorraram algumas
das principais “investigações” daquela revista semanal.
O princípio defendido é correto. E o número
de ligações telefônicas, por si só, não significa nada além do fato de se
falarem muito. Mas as conversas travadas pelo repórter e o contraventor
Cachoeira são de preocupante intimidade, como mostram algumas transcrições já
publicadas.
“Fala pra ele que é de confiança o homem”,
diz o senador Demóstenes Torres para Carlinhos Cachoeira ao se referir ao
repórter de Veja.
O repórter é sempre o elo mais fraco nesse
processo, conforme deixa entender Eurípedes Alcântara, diretor de redação de Veja.
Ele tentou explicar assim o envolvimento da revista com um contraventor que
agora já pode ser carimbado como criminoso: “… casos assim jamais são decididos
individualmente por um jornalista, mas pela direção da revista”.
Artigo Completo, ::Aqui::
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Att. Eugênio José Alati