Pacto com o diabo

Coerência. 
Ele sabe com quem faz acordo

Mauricio Dias, CartaCapital

“Argumenta a direção de Veja, apoiada por um grupo de acólitos furibundos e direitistas desnorteados, que os repórteres da revista, em razão da natureza da reportagem, mantiveram relações perigosas com Carlinhos Cachoeira como, às vezes, exige a insalubridade da missão do profissional em busca de informações importantes para conhecimento da sociedade.

Há registro de mais de 200 telefonemas trocados entre os repórteres e Cachoeira, uma fonte de onde jorraram algumas das principais “investigações” daquela revista semanal.

O princípio defendido é correto. E o número de ligações telefônicas, por si só, não significa nada além do fato de se falarem muito. Mas as conversas travadas pelo repórter e o contraventor Cachoeira são de preocupante intimidade, como mostram algumas transcrições já publicadas.

“Fala pra ele que é de confiança o homem”, diz o senador Demóstenes Torres para Carlinhos Cachoeira ao se referir ao repórter de Veja.

O repórter é sempre o elo mais fraco nesse processo, conforme deixa entender Eurípedes Alcântara, diretor de redação de Veja. Ele tentou explicar assim o envolvimento da revista com um contraventor que agora já pode ser carimbado como criminoso: “… casos assim jamais são decididos individualmente por um jornalista, mas pela direção da revista”.
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Comentários

Anônimo disse…
Não é digno defender corruptos, mas Márcio Thomaz Bastos aceitou defender Carlinhos Cachoeira! Igualmente, todos os senhores defenderam Antonio Palocci cujo patrimônio aumentou em 20 vezes de 2006 a 2009 e os ministros exonerados por corrupção! Ou os senhores são corruptos ou são proprietários de revistas, jornais; mentores de blogs, sites, portais e outros meios de comunicação “chapa branca” que dependem de publicidades oficiais, a imprensa MERD (mídia esquerdista, revoltada e despeitada)! Há também os funcionários públicos que estão dilapidando a nação e desejam a continuidade de suas exclusivas mordomias. Neste emaranhado de corrupção, os filiados do PT e dos partidos aliados usufruem de cargos públicos como se fossem seus! Existe a hipótese de que alguns dos senhores estejam convencidos de que não houve a dança da pizza, os dólares na cueca, que o Waldomiro Diniz não pediu propina para o PT, que nunca houve o mensalão, que o Lula não “sabia de nada”, de que os ministros exonerados são homens de reputação ilibada e de que tudo foi invencionice da imprensa PiG, que por isso deve ser controlada! Os caudatários destas divagações se parecem aos terroristas islâmicos, ou seja, concretizam a estupidez levada ao absurdo!
Att. Eugênio José Alati