Como Gurgel fabricou uma crise


Segundo Elio Gaspari, procurador-geral errou ao atribuir aos mensaleiros as críticas que sofre por ter engavetado inquérito contra Demóstenes

Brasil 247

Não anda fácil a vida do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Sem ter conseguido ainda se explicar sobre os motivos do engavetamento, durante três anos, do inquérito contra o senador Demóstenes Torres (sem partido/GO), ele vem também perdendo a batalha da opinião pública. Neste domingo, foi Elio Gaspari, no Globo e na Folha, quem criticou sua conduta. Leia:

O procurador-geral fabricou uma crise

Numa época em que surgiu o ofício de "gerenciador de crise", o procurador-geral Roberto Gurgel se tornou um fabricante de encrenca. O doutor sobrestou a Operação Vegas da Polícia Federal, que expunha relações do senador Demóstenes Torres com Carlinhos Cachoeira durante três anos. Em março, quando outra investigação detonou a quadrilha, Gurgel representou ao STF contra o senador. Conhecem-se duas explicações de sua conduta.


Uma, apresentada numa nota oficial, informa que ele "optou por sobrestar o caso, como estratégia para evitar que fossem reveladas outras investigações". Noutra, contada pelo delegado que chefiou a Vegas, a subprocuradora-geral Claudia Sampaio (casada com Gurgel) disse-lhe que não foram encontrados elementos suficientes para a abertura de um processo.”
Foto: Marlene Bergamo/Folhapress
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Comentários

Anônimo disse…
Não é digno defender corruptos, mas Márcio Thomaz Bastos aceitou defender Carlinhos Cachoeira! Igualmente, todos os senhores defenderam Antonio Palocci cujo patrimônio aumentou em 20 vezes de 2006 a 2009 e os ministros exonerados por corrupção! Ou os senhores são corruptos ou são proprietários de revistas, jornais; mentores de blogs, sites, portais e outros meios de comunicação “chapa branca” que dependem de publicidades oficiais, a imprensa MERD (mídia esquerdista, revoltada e despeitada)! Há também os funcionários públicos que estão dilapidando a nação e desejam a continuidade de suas exclusivas mordomias. Neste emaranhado de corrupção, os filiados do PT e dos partidos aliados usufruem de cargos públicos como se fossem seus! Existe a hipótese de que alguns dos senhores estejam convencidos de que não houve a dança da pizza, os dólares na cueca, que o Waldomiro Diniz não pediu propina para o PT, que nunca houve o mensalão, que o Lula não “sabia de nada”, de que os ministros exonerados são homens de reputação ilibada e de que tudo foi invencionice da imprensa PiG, que por isso deve ser controlada! Os caudatários destas divagações se parecem aos terroristas islâmicos, ou seja, concretizam a estupidez levada ao absurdo!
Att. Eugênio José Alati