O Brasil, a China e a crise


Passados mais de quatro anos da eclosão da nova crise global do capitalismo não há no momento algum sinal de reversão das expectativas pessimistas quanto ao futuro dos trabalhadores, povos e nações.

Eduardo Bomfim, Vermelho

Os fatores de instabilidade continuam presentes e tendem a se agravar. A saúde financeira dos Estados Unidos e Europa permanece crítica com o quadro dramático se acentuando em determinados Países como a Grécia, Espanha, Itália e Portugal e vários outros Estados nacionais que fazem parte da Comunidade Europeia.

No velho continente as medidas adotadas pelas elites no poder para conter a maré arrasadora do desastre econômico foram invariavelmente de conteúdo neoliberal ortodoxo, provocando um onda brutal de desemprego, violentos cortes nos gastos sociais, acentuada perda da soberania nacional.
Não se pode entender essa certeza de impunidade do capital financeiro global se não se considerar o caráter estratégico e imperial dos Estados Unidos que ademais estão investindo em uma nova expansão militar colonialista por vários continentes.

O Brasil até o momento vai indo na contramão desse cenário sinistro porque sustou, em parte, as orientações do liberalismo neo-ortodoxo em virtude da emergência de um novo ciclo de resistência política, com grande respaldo eleitoral e popular, vitorioso com as eleições presidenciais de 2002.”
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