“O ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, afirmou nesta terça-feira (24), em São Paulo, que os
membros da CPI mista (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investigará
o envolvimento do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com parlamentares,
autoridades e empresas públicas e privadas terão acesso a todos os dados levantados
nas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal.
Vermelho
“Por força da Constituição, a CPMI tem
poderes de autoridade judiciária. E acredito que ela [a comissão] terá acesso a
tudo que foi produzido no inquérito, mas a decisão final é do STF (Supremo
Tribunal Federal)”, disse.
O ministro participou da abertura de uma feira internacional de segurança privada no Expo Center Norte, na zona norte da capital. Na saída do evento, em entrevista coletiva, ele defendeu a PF contra a nulidade das provas requerida pela defesa de Cachoeira.
Segundo os advogados do bicheiro, como envolvia um parlamentar –o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO)--, o caso deveria ter sido remetido ao STF. Já que não foi, sustenta a defesa, as provas obtidas por decisão da Justiça em primeiro grau seriam ilegais.
De acordo com o ministro, a PF não agiu sem conhecimento do Supremo. “A defesa sempre opta por um caminho –se defende ou tenta a nulidade das provas. Mas a PF agiu rigorosamente dentro da lei. Ninguém nunca autorizou [a escuta de] pessoas que tinham foro privilegiado sem autorização do STF”, afirmou Cardozo. “Quando se investigou quem não tinha foro, existiam telefonemas de pessoas envolvidas em práticas criminosas que ensejaram que o caso fosse remetido ao STF. Só que a PF colocou a verdade à luz do sol, a claro, e agora cabe ao Judiciário decidir o que fará com essa verdade”, disse.”
O ministro participou da abertura de uma feira internacional de segurança privada no Expo Center Norte, na zona norte da capital. Na saída do evento, em entrevista coletiva, ele defendeu a PF contra a nulidade das provas requerida pela defesa de Cachoeira.
Segundo os advogados do bicheiro, como envolvia um parlamentar –o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO)--, o caso deveria ter sido remetido ao STF. Já que não foi, sustenta a defesa, as provas obtidas por decisão da Justiça em primeiro grau seriam ilegais.
De acordo com o ministro, a PF não agiu sem conhecimento do Supremo. “A defesa sempre opta por um caminho –se defende ou tenta a nulidade das provas. Mas a PF agiu rigorosamente dentro da lei. Ninguém nunca autorizou [a escuta de] pessoas que tinham foro privilegiado sem autorização do STF”, afirmou Cardozo. “Quando se investigou quem não tinha foro, existiam telefonemas de pessoas envolvidas em práticas criminosas que ensejaram que o caso fosse remetido ao STF. Só que a PF colocou a verdade à luz do sol, a claro, e agora cabe ao Judiciário decidir o que fará com essa verdade”, disse.”
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