Twittar contra o crime

Daniel Sitole, IPS / Envolverde

“Armado com 140 caracteres ou menos, o chefe da comunidade queniana de Lanet Umoja, Francis Kariuki, se vale da rede social Twitter para combater o crime aqui e em outras aldeias da região. “Coloquei o crime e as atividades ilegais sob controle. Até maio de 2011, este lugar era muito perigoso. Antes havia diariamente roubo de carro, assaltos e roubos. Agora, não”, acrescentou.

Kariuki, oriundo de Lanet Umoja, uma área semiurbana no condado de Nakuru, província do Vale do Rift, começou a usar o Twitter em maio passado, quando o especialista local em tecnologias da informação, Njoha Gathua, criou uma conta para ele nessa rede social. Foi uma ideia inovadora, porque até agora Lanet Umoja é a única zona semiurbana deste país do leste africano que usa este meio social para combater o crime.

Gathua disse à IPS que queria ajudar a comunidade a reduzir os crimes, por isso ensinou o chefe e seus ajudantes a usar esta ferramenta gratuita de mensagens instantâneas que obriga seus usuários usarem no máximo 140 caracteres. “O Twitter é bom para transmitir mensagem às massas”, disse Gathua. Contudo, enquanto a maioria da população e as empresas do mundo o usam para manter contato com amigos, seguir produtos do mercado e passar informações, Kariuki o emprega para alertar sua comunidade sobre os crimes.

Através da conta http://twitter.com/chiefkariuki, ele envia mensagem para cerca de 15 mil dos 28 mil habitantes de Lanet Umoja. Entre eles há idosos, líderes da comunidade e da igreja, policiais, organizações de mulheres e de jovens, diretores de escolas. Quando há um incidente, as vítimas ou testemunhas enviam mensagens de texto ao chefe, descrevendo o ocorrido e o local. Depois o chefe transmite suas instruções à comunidade pelo Twitter. Embora em Nakuru nem todos tenham celular 3G, muitos simplesmente assinam para seguir Kariuki no Twitter por meio de seus provedores de serviços locais, e recebem seus “twitts” como mensagem de texto.”
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