“Após a conversa com o governador paulista, Geraldo Alkmin, o candidato derrotado à Presidência da República, em 2010, vê ainda mais distante a possibilidade de concorrer novamente a prefeito de São Paulo, cargo que ocupou por dois anos antes de se lançar à campanha presidencial. Mesmo que garanta, novamente, terminar o mandato – fato que não ocorreu na última gestão, apesar da promessa no palanque da eleição para o cargo, em 2008 –, caso fosse eleito, Serra encontra dessa vez uma forte oposição na base do seu partido, o PSDB.
Alckmin, ao invés de concordar em ter Serra como candidato escolhido automaticamente, por seu posto de mando no ninho tucano, sugeriu a realização de prévias com os demais postulantes para a escolha do sucessor de Gilberto Kassab (PSD-SP). A imprensa conservadora paulistana comentou, em seguida à reunião, que Serra não deu resposta definitiva, mas “mostrou-se ‘receptivo’ à ideia, segundo interlocutores”, publicou um dos diários locais. O fato, no entanto, segundo integrantes da cúpula tucana daquele Estado, teve cores mais vivas. Serra teria ficado extremamente irritado com a proposta de Alkmin.
– Serra esperava mais da conversa com Alckmin – afirmou um parlamentar tucano ao Correio do Brasil, em condição de anonimato.
Os adversários de Serra em uma possível prévia nas hostes tucanas, marcadas para o próximo dia 4 de março, serão os secretários estaduais Andrea Matarazzo, Bruno Covas, José Aníbal e o deputado federal Ricardo Trípoli.”
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