“EUA e Grã-Bretanha temem que o governo
israelense, de Benjamin Netanyahu, ataque as instalações nucleares iranianas,
de Mahmoud Ahmadinejad, assim como ocorreu em 1981, no Iraque; novo conflito
está cada vez mais próximo
Brasil 247 / AE
Em 1981, o Iraque, então governado por
Saddam Hussein, estava muito próximo de dominar a tecnologia nuclear, com a
ajuda de cientistas brasileiros, como o brigadeiro Hugo Piva, que vivia em Bagdá. O sonho foi pelos
ares quando caças israelenses bombardearam o reator de Osirak, dando início à
teoria dos ataques preventivos – a mesma que foi utilizada em 2003, quando os
Estados Unidos invadiram o Iraque. Israel atacou porque temia ser atacado.
Hoje, 31 anos depois, o mundo teme que
Israel repita a estratégia – só que, desta vez, sem a mesma cobertura
internacional e contra um país muito mais forte. Como o Irã, de Mahmoud
Ahmadinejad, está muito perto de dominar a tecnologia nuclear, podendo produzir
seus próprios artefatos atômicos, o regime israelense se vê tentado a repetir a
estratégia adotada contra o regime de Saddam Hussein.
O clima é tão tenso que autoridades dos
Estados Unidos e da Grã-Bretanha alertaram Israel para não atacar o programa
nuclear do Irã. O pedido feito neste domingo, quando o assessor de segurança
nacional da Casa Branca chegou à região, reflete o crescente nervosismo
internacional em relação à ameaça de um possível ataque israelense.
Nos seus alertas, tanto o chefe adjunto de
Estado-Maior americano, general Martin Dempsey, quanto o ministro das Relações
Exteriores britânico, William Hague, disseram que um ataque israelense ao Irã
teria grave consequências para toda a região e exortaram Israel a dar mais uma
chance às sanções internacionais contra aquele país. Dempsey afirmou que um
ataque de Israel não seria "prudente", enquanto Hague disse que não
seria uma coisa "sábia".
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