O jogo do fascismo na Europa


Paulo Moreira Leite, Época

“A internet informa que está difícil convencer os gregos a aprovar o mais novo plano de austeridade. A população resiste — como se viu hoje nas ruas. Alguns partidos do governo também.

Um desses partidos é de extrema-direita. Seu jogo é simples: como não tem nada a perder, a extrema direita não quer se sujar para salvar a pele da frente de social-democratas, liberais e conservadores que governa o país.

É uma postura semelhante a do Front National, na França. Contra a indecisão e a fraqueza de Nicolas Sarkozy e de François Hollande, o socialista que até agora não disse a que veio com a clareza necessária, a extrema direita cresce. Ela diz aquilo que boa parte da população quer ouvir: defende o emprego e a segurança dos franceses.

O risco é este. Enquanto os demais partidos se colocarem na posição de bem comportados aliados das políticas de austeridade, ou oferecem pouca resistencia a ela, a extrema direita vai aparecer como grande adversária do desemprego e do empobrecimento. Esse é seu jogo.”
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