Laryssa Borges, Portal Terra
"Um dia depois de o Supremo Tribunal Federal
(STF) ter confirmado os poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para
investigar magistrados suspeitos de irregularidades, a corregedora nacional de
Justiça, ministra Eliana Calmon, negou que tenha "mágoa" pelo
processo de questionamento que enfrentou e agradeceu o "apoio
popular" que recebeu durante o momento em que foi criticada sua atuação de
investigar juízes e desembargadores.
Eliana Calmon chegou a ser alvo de uma
representação da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), da
Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e da Associação Nacional dos
Magistrados Trabalhistas (Anamatra) por supostamente ter promovido uma devassa
na movimentação financeira de mais de 200 mil servidores e magistrados do
Judiciário.
Emocionada e com lágrimas nos olhos, a
ministra disse que ao longo de toda sua carreira nunca havia visto uma
mobilização tão grande como a que ocorreu sobre os poderes de atuação do
Conselho Nacional de Justiça. Ela relembrou, no entanto, que o julgamento no
STF ainda não foi concluído. Ainda faltam quatro artigos da resolução do CNJ
para serem analisados pelos ministros.”
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência
Brasil
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