Trabalhadores da USP: 'confronto apenas começou'



“O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp) divulgou uma nota na tarde desta terça-feira, repudiando a "escalada repressiva, desencadeada pelo reitor da USP, que hoje culminou com a maior ocupação policial militar desde à invasão da PM para desocupação do CRUSP (conjunto residencial da USP), no auge da Ditadura Militar". De acordo com o Sintusp, "esta universidade está conflagrando e o confronto apenas começou."

Conforme o sindicato, João Grandino Rodas, reitor da USP, decidiu romper a negociação com os estudantes e "optou por mandar a tropa de choque, com cavalaria, helicóptero e muitas centenas de policiais armados para proceder a desocupação à força". O Sintusp acusa ainda Rodas de perseguição, afirmando que o reitor demitiu quatro diretores liberados para o mandato sindical do Sintusp, duas funcionárias e um estudante, além de entrar com diversos processos judiciais contra diretores e militantes sindicais.

"Por tudo isso, declaramos que este reitor não tem mais condições morais ou políticas de continuar à frente da Universidade. Hoje, às 18h, ocorrerá assembleia de estudantes e dia 10, às 12h30, ocorrerá assembleia de funcionários para decidir os rumos de nossa luta", promete a entidade."

Comentários

Androide disse…
Agora é romper com êsse cara. Pelo que se viu não dá para aceita-lo mais como reitor. Que vá cuidar de alguma cadeia por aí, já que gosta de polícia e violência...