Messias Pontes, Vermelho
“A revista Veja, da Editora Abril, já foi a
maior e melhor semanal da imprensa brasileira. Isto quando era dirigida pelo
jornalista Mino Carta, que acabou sendo mandado embora por exigência da
ditadura militar. Ou entregava a cabeça do Mino na bandeja ou a editora não
receberia um centavo sequer da publicidade oficial da milicada. Recentemente,
Mino Carta, inconformado por ver uma criação sua transformada no que há de
pior, desabafou: “criei um monstro”.
A semanal da Abril é parte integrante no
núcleo da velha mídia conservadora, venal e golpista, o GAFE – Globo, Abril,
Folha e Estadão. Há quem aposte que a Veja é pior que todos os outros veículos.
Até mesma da Globo. Para mim é o lixo do jornalismo brasileiro; para o
jornalista Paulo Henrique Amorim, a Veja é tão somente os excrementos da maré
baixa. Não tem a menor credibilidade e é por isso mesmo que está perdendo
milhares de leitores e as assinaturas estão minguando na razão direta da sua
cretinice.
Qualquer criança sabe que jornalismo se faz
em mão dupla, e que o contraditório é essencial para a apuração de uma notícia.
Mas com a Veja, depois da saída do Mino Carta, a coisa tem sido diferente. Só
publica o que a famiglia Civita quer, por mais absurda que seja uma denúncia,
como esta agora contra o honrado e competente ministro dos Esportes, Orlando
Silva. O Ministério dos Esportes era uma coisa tão insignificante que ninguém
queria. No entanto Orlando Silva deu visibilidade ao órgão, fazendo do PAN de
2007 um grande sucesso, e mais ainda, trazendo para o Brasil a Copa do Mundo de
2014 e as Olimpíadas de 2016.”
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