Claudio Lembo, Terra Magazine
“Os sucessos da semana foram inúmeros. Em
todos os campos. A sensibilidade da cidadania foi alcançada por situações
repletas de emotividade.
No cenário econômico, as incertezas de uma
moeda instável e da elevação dos índices inflacionários. Tudo recheado por
aumento de imposto sobre automóveis importados fora dos parâmetros legais.
A estes fatos se acresce os rumores vindos
do exterior sobre a eventual mudança de controle acionário de grande
conglomerado que opera no Brasil. Boatos por todos os lados.
É de deixar o observador isento pleno de
interrogações. Repleto de inquietações. Estas em grau de conformidade com sua
posição nos espaços sociais. Quanto mais rico, mais preocupado.
No interior desta semana, um fato positivo,
porém. Foi o discurso da Presidenta Dilma na Assembleia-Geral das Nações
Unidas. Com ponderação, mas apresentando firmeza, ela disse o que pensa e o que
quer o País.
É raro um discurso de abertura - sempre
proferido pelo Brasil - contar com uma assistência expressiva. Os membros das
múltiplas delegações preferem conversar nos corredores a ouvir o mesmo de
sempre.
Esta vez foi diferente. Dilma, a primeira
mulher a ocupar a tribuna na abertura dos trabalhos, era esperada. Todos
queriam conhecê-la e saber o que pensava a mandatária dos brasileiros.
Deu certo. A presidente colocou
angustiantes problemas, que afligem a todos os habitantes do planeta, no
momento vestibular da 66ª Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Tratou da crise econômica e demonstrou que
nações ricas não podem se isolar e imaginar que tudo resolvem a revelia das
demais. Estas devem ser ouvidas e podem colaborar eficientemente.”
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