Em greve, servidores da saúde criticam 'má vontade' do governo tucano em São Paulo


Em paralisação de 48 horas, funcionários do Hospital das Clínicas, em São Paulo, demonstram insatisfação com o tratamento dispensado pelo governador Geraldo Alckmin

Leticia Cruz, Rede Brasil Atual

Servidores estaduais da saúde em São Paulo completam nesta quinta-feira (16) o segundo dia de paralisação no estado. Eles pedem aumento salarial de 26%, mesmo índice usado pelo governador Geraldo Alckmin para reajustar o próprio salário e o dos secretários em janeiro deste ano. Eles também reivindicam melhorias em itens como vale-refeição e nas condições gerais de trabalho.

Com faixas de protesto e apitaço, os trabalhadores se reuniram de manhã em frente ao prédio da administração do Hospital das Clínicas, o maior complexo hospitalar da América Latina. A mobilização buscou adesão de mais funcionários do hospital ao movimento grevista.

Questão de insatisfação geral, a má remuneração é o ponto mais criticado pelos servidores . Israel dos Santos, funcionário do Arquivo Médico do HC há 14 anos, considera que os salários baixos são resultado de "má vontade" da administração paulista, comandada pelo PSDB. "O governo não valoriza o pessoal da saúde, não dá uma força, não dá um incentivo de trabalho. A chefia também não ajuda em nada, o que eles querem fazer mesmo é pisotear. Nem plano de carreira tem mais, estão tirando tudo", lamentou.”
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