Paula Cristina, DCI
“A construção de novas fábricas , usinas de energia e mineração, está impulsionando a posição da indústria na construção civil. Só nos três primeiros meses do ano, o investimento no setor chegou a U$ 96,7 bilhões, 17% a mais do que registrado em 2010. O motivo, de acordo com especialistas em construção, são os preparativos do setor para a Copa do Mundo e Olimpíadas. Na outra ponta da cadeia, a construção comercial perdeu espaço segundo o levantamento da consultoria ITC Net. Os números apontaram uma redução de 37,5% nos investimentos em prédios comerciais, shoppings e lojas. Do montante de US$ 133 bilhões investidos em construção civil no Brasil, valor 4% maior do que o registrado em 2010 , a indústria ficou com 73% do total. "O setor tem os maiores aportes em função dos grandes investimentos para obras, pela grandiosidade dos projetos", diz Viviane Guirao, responsável pela pesquisa.
César Coutinho, professor de Engenharia Universidade Mauá, explica que o Brasil não perde com a mudança do foco dos investimentos na construção. "Em nenhum momento a queda comercial representa algum tipo de dano ao mercado brasileiro. Atraímos investidores como nunca, e as próprias incorporadoras antes tradicionais no ramo comercial também se adaptam para oferecer projetos industriais", afirmou, lembrando que há gargalos. "Mão de obra qualificada e material de construção serão os grandes problemas encontrados na construção este ano."
De acordo com Antônio Setin, presidente da Setin Incorporadora, a mão de obra é um problema que precisa ser levado em conta. E também material de construção, diz Antônio Greoles Solé, diretor do grupo espanhol Araguaia, que tem dificuldade imensa de conseguir material de construção.”
“A construção de novas fábricas , usinas de energia e mineração, está impulsionando a posição da indústria na construção civil. Só nos três primeiros meses do ano, o investimento no setor chegou a U$ 96,7 bilhões, 17% a mais do que registrado em 2010. O motivo, de acordo com especialistas em construção, são os preparativos do setor para a Copa do Mundo e Olimpíadas. Na outra ponta da cadeia, a construção comercial perdeu espaço segundo o levantamento da consultoria ITC Net. Os números apontaram uma redução de 37,5% nos investimentos em prédios comerciais, shoppings e lojas. Do montante de US$ 133 bilhões investidos em construção civil no Brasil, valor 4% maior do que o registrado em 2010 , a indústria ficou com 73% do total. "O setor tem os maiores aportes em função dos grandes investimentos para obras, pela grandiosidade dos projetos", diz Viviane Guirao, responsável pela pesquisa.
César Coutinho, professor de Engenharia Universidade Mauá, explica que o Brasil não perde com a mudança do foco dos investimentos na construção. "Em nenhum momento a queda comercial representa algum tipo de dano ao mercado brasileiro. Atraímos investidores como nunca, e as próprias incorporadoras antes tradicionais no ramo comercial também se adaptam para oferecer projetos industriais", afirmou, lembrando que há gargalos. "Mão de obra qualificada e material de construção serão os grandes problemas encontrados na construção este ano."
De acordo com Antônio Setin, presidente da Setin Incorporadora, a mão de obra é um problema que precisa ser levado em conta. E também material de construção, diz Antônio Greoles Solé, diretor do grupo espanhol Araguaia, que tem dificuldade imensa de conseguir material de construção.”
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