“O jurista e professor emérito da Faculdade de Direito da USP, Dalmo de Abreu Dallari, continua cada vez mais atual. Em artigo publicado na Folha de São Paulo em 8 de maio de 2002, o jurista já alertava à Nação, e em especial ao Senado da República, para o mal que causaria o advogado Gilmar Mendes se este fosse confirmado para o Supremo Tribunal Federal.
Messias Pontes, Vermelho
Como quem conhece de perto a figura, Dallari advertiu naquele artigo: “Se essa indicação vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional” .“...O nome do indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do País”, enfatizou.
A indicação de Gilmar Mendes (ou Gilmar Dantas, conforme o jornalista Ricardo Noblat) foi mais um ato de irresponsabilidade do Coisa Ruim (FHC) durante o seu desgoverno (1995/2002). O ex-presidente deve ser responsabilizado e cobrado por todos os males causados pelo seu ex-advogado-geral da União.
Conhecido como defensor de bandido de colarinho branco e denunciado até pela Igreja Católica por criminalizar os movimentos sociais, notadamente o MST, o ex-presidente do STF tem se notabilizado por caminhar na contramão da razão e do próprio direito, como previsto por Dalmo Dallari.
Os dois habeas corpus concedido ao banqueiro Daniel Dantas com a celeridade nunca vista na história do Judiciário, e a perseguição aos então delegados da Polícia Federal, Protógenes Queirós e Paulo Lacerda, este à época diretor da ABIN, por si só já justificam a preocupação de Dallari. Porém outras decisões tomadas por Mendes só confirmam o que previu o eminente jurista.”
Artigo Completo, ::Aqui::
Comentários