Luís Osvaldo Grossmann, Convergência Digital
“A julgar pelo conteúdo da reunião desta quarta-feira, 20/4, entre a presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o governo parece estar se convencendo de que não é possível contar somente com as negociações com as concessionárias para garantir a massificação do uso da internet no país - especialmente em velocidades compatíveis com a as crescentes demandas.
“Vamos desenhar novos investimentos em fibra óptica, preferencialmente privados, mas também públicos. A Telebrás vai ter que entrar forte na construção de fibras e a presidenta está disposta a investir recursos do orçamento para isso. Estamos falando em recursos da ordem de R$ 1 bilhão por ano apenas nos investimentos públicos até 2014 que podem fazer muito para termos velocidades compatíveis aos que os outros países estão fazendo”, disse o ministro.
Se o governo mantiver essa disposição, trata-se de uma inflexão na postura que o Minicom e a Anatel vêm adotando nas negociações com as teles sobre as ofertas de banda larga - parte da costura das novas metas de universalização. Segundo Paulo Bernardo, essa negociação, nos termos colocados até aqui, não conta com o aval da presidenta. “Não quer dizer que está tudo descartado, mas a presidenta considerou as ofertas insuficientes.”
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