Meio mundo de gente armada

Ao desembarcar no aeroporto de Brasília nesta terça-feira passada, o motorista do táxi que me levou ao centro da cidade iniciou uma longa conversa cujo tema principal e único foi sobre a visita do presidente norte-americano Barack Obama à capital federal.

Eduardo Bomfim, Vermelho

Em linguagem popular e sábia ele relatou os diversos transtornos que passou a capital federal durante a visita presidencial. Disse que presenciou a chegada da equipe de apoio e segurança de Obama ao aeroporto Juscelino Kubitschek.

Segundo ele “foram três imensos aviões carregados de materiais e desceram com vários veículos de todos os tipos e umas limusines, sendo que de um deles desembarcou meio mundo de gente armada que mais parecia que ia haver uma guerra em Brasília”.

Na realidade essa foi a imagem que os brasileiros presenciaram pela televisão, por onde ia o presidente Obama estava esse aparato bélico, além dos seguranças nacionais que garantiram a integridade física do presidente americano.

No Rio de Janeiro então os cuidados foram triplicados talvez pela tradição histórica de rebeldia e aguçada consciência crítica dos cariocas.

O fato é que reprimiram vários protestos contra a presença de Barack Obama no Rio, cancelaram o discurso que estava programado na Cinelândia, palco de grandes manifestações populares da História brasileira, pelas dificuldades de posicionar os atiradores de elite dos EUA nos prédios do centro da cidade.”
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