“As forças armadas dos Estados Unidos iniciaram uma operação internacional de espionagem no ciberespaço, que tem como alvo usuários de redes de mídia social e outros tipos de sites na Internet que, segundo eles, encoragem o sentimento anti-estadunidense.
Vermelho / Press TV
Com o propósito de viabilizar a operação no ciberespaço, o Comando Central dos EUA (Centcom) adquiriu um software desenhado para criar e controlar falsos perfis, feito pela empresa californiana Ntrepid, segundo denunciou o blog The Huffington Post na última quinta-feira (17).
O software permite a cada usuário criar e ter o comando de 10 personas. Cada persona tem "história, dados, detalhes de vida e suas presenças no meio virtual são consistentes tecnicamente, culturalmente e geográficamente".
Os usuários que controlam as personas falsas podem permanecer ocultos de vários modos, inclusive alterando os protocolos de identidade na internet (IP) a cada vez que acessarem o software e a cada vez que transmitirem ou receberem dados, a partir dos computadores do Centcom.
A operação de espionagem cibernética propiciará a criação de personas falsas, conhecidas como sock puppets, para que pareçam pessoas reais enquanto monitoram blogs de discussão, fóruns e outros meios de discussão.
De acordo com o comandante do Centcom, James N. Mattis, o projeto procura "investigar e desmontar redes de recrutamento e treinamento de terroristas; negar espaços seguros para nossos adversários e conter a ideologia e a propaganda extremista".
Ao mesmo tempo, o spyware não poderá ser utilizado nos Estados Unidos ou por empresas americanas ou também por empresas que controlem redes sociais como o Facebook ou o Twitter, diz o chefe do Centcom.
"Nós não temos como objetivo os usuários americanos nem faremos essas atividades em sites cujos donos sejam empresas americanas", disse Bill Speaks, porta-voz do comandante do Centcom.
No Brasil, um caso célebre de falsa identidade envolveu em 1999 o empresário Ricardo Mansur e o banco Bradesco. Após haver perdido uma linha de crédito milionária do banco, Mansur começou a divulgar e-mails alarmistas pela internet onde alardeava o risco de quebra da instituição financeira e atentava contra a honra de seus diretores.
Mansur foi descoberto pelo delegado Mauro Marcelo de Lima e Silva da Polícia Civil de São Paulo e sua equipe, através do rastreamento do IP da máquina usada por ele.”
Vermelho / Press TV
Com o propósito de viabilizar a operação no ciberespaço, o Comando Central dos EUA (Centcom) adquiriu um software desenhado para criar e controlar falsos perfis, feito pela empresa californiana Ntrepid, segundo denunciou o blog The Huffington Post na última quinta-feira (17).
O software permite a cada usuário criar e ter o comando de 10 personas. Cada persona tem "história, dados, detalhes de vida e suas presenças no meio virtual são consistentes tecnicamente, culturalmente e geográficamente".
Os usuários que controlam as personas falsas podem permanecer ocultos de vários modos, inclusive alterando os protocolos de identidade na internet (IP) a cada vez que acessarem o software e a cada vez que transmitirem ou receberem dados, a partir dos computadores do Centcom.
A operação de espionagem cibernética propiciará a criação de personas falsas, conhecidas como sock puppets, para que pareçam pessoas reais enquanto monitoram blogs de discussão, fóruns e outros meios de discussão.
De acordo com o comandante do Centcom, James N. Mattis, o projeto procura "investigar e desmontar redes de recrutamento e treinamento de terroristas; negar espaços seguros para nossos adversários e conter a ideologia e a propaganda extremista".
Ao mesmo tempo, o spyware não poderá ser utilizado nos Estados Unidos ou por empresas americanas ou também por empresas que controlem redes sociais como o Facebook ou o Twitter, diz o chefe do Centcom.
"Nós não temos como objetivo os usuários americanos nem faremos essas atividades em sites cujos donos sejam empresas americanas", disse Bill Speaks, porta-voz do comandante do Centcom.
No Brasil, um caso célebre de falsa identidade envolveu em 1999 o empresário Ricardo Mansur e o banco Bradesco. Após haver perdido uma linha de crédito milionária do banco, Mansur começou a divulgar e-mails alarmistas pela internet onde alardeava o risco de quebra da instituição financeira e atentava contra a honra de seus diretores.
Mansur foi descoberto pelo delegado Mauro Marcelo de Lima e Silva da Polícia Civil de São Paulo e sua equipe, através do rastreamento do IP da máquina usada por ele.”
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