Correio do Brasil
“A cada dia que passa, mais distante do Democratas, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab já planeja para maio o lançamento do Partido da Democracia Brasileira (PDB), legenda que, na largada, contaria com cerca de 20 parlamentares em Brasília, mais o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, atualmente filiado ao DEM. A decisão de Kassab é mais um revés na coligação de direita que levou à derrota o candidato tucano José Serra, nas eleições presidenciais.
Insatisfeito com a direção do DEM, Kassab anunciou seu desejo de sair da agremiação partidária logo após conhecer o resultado das urnas, em novembro último. Ele já mantinha contato com setores avançados do PT, no entanto, desde meados de 2010. O PDB, na realidade, tende a ser uma moeda de troca na possível fusão com outra sigla partidária de maior peso, entre elas o PSB e o próprio PMDB. Na opinião de Kassab, somente a fusão de alguns partidos poderá produzir um fato político capaz de gerar uma grande legenda com expressão nacional e situada, ideologicamente, mais ao centro.
As chances de Kassab e seu grupo permanecerem no DEM estão cada vez mais remotas, com as chances de o senador José Agripino (RN) ser eleito para presidente nacional do partido, em meados de março, aumentando cada vez mais, diante a demonstração de força das facções mais à direita na legenda. Agripino integra a falange que elegeu, semana passada, o deputado ACM Neto, da Bahia, como líder da bancada do DEM na Câmara.
Analistas, no entanto, consideram a possibilidade da criação da nova legenda uma tarefa complicada, pois uma legenda somente recebe o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral depois de cumprir, entre outras exigências, o recolhimento das assinaturas de 0,5% do total de eleitores que votaram para deputado federal na última eleição distribuídos em, pelo menos, nove Estados. Atualmente, esse número chega a 490 mil eleitores.”
“A cada dia que passa, mais distante do Democratas, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab já planeja para maio o lançamento do Partido da Democracia Brasileira (PDB), legenda que, na largada, contaria com cerca de 20 parlamentares em Brasília, mais o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, atualmente filiado ao DEM. A decisão de Kassab é mais um revés na coligação de direita que levou à derrota o candidato tucano José Serra, nas eleições presidenciais.
Insatisfeito com a direção do DEM, Kassab anunciou seu desejo de sair da agremiação partidária logo após conhecer o resultado das urnas, em novembro último. Ele já mantinha contato com setores avançados do PT, no entanto, desde meados de 2010. O PDB, na realidade, tende a ser uma moeda de troca na possível fusão com outra sigla partidária de maior peso, entre elas o PSB e o próprio PMDB. Na opinião de Kassab, somente a fusão de alguns partidos poderá produzir um fato político capaz de gerar uma grande legenda com expressão nacional e situada, ideologicamente, mais ao centro.
As chances de Kassab e seu grupo permanecerem no DEM estão cada vez mais remotas, com as chances de o senador José Agripino (RN) ser eleito para presidente nacional do partido, em meados de março, aumentando cada vez mais, diante a demonstração de força das facções mais à direita na legenda. Agripino integra a falange que elegeu, semana passada, o deputado ACM Neto, da Bahia, como líder da bancada do DEM na Câmara.
Analistas, no entanto, consideram a possibilidade da criação da nova legenda uma tarefa complicada, pois uma legenda somente recebe o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral depois de cumprir, entre outras exigências, o recolhimento das assinaturas de 0,5% do total de eleitores que votaram para deputado federal na última eleição distribuídos em, pelo menos, nove Estados. Atualmente, esse número chega a 490 mil eleitores.”
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