“Com 85 deputados federais e dez senadores, os líderes do PDT, PSB, PCdoB e PRB começaram as negociações para a formação de um bloco no Congresso Nacional capaz de garantir apoio ao Governo de Dilma Rousseff e ocupar espaços importantes nas direções das duas Casas. Com exceção do PDT, que saiu nesta legislatura, as demais siglas continuam unidas no chamado Bloco de Esquerda.
Iram Alfaia, Vermelho.org
Caso seja consolidada a unidade, o novo bloco será uma das maiores forças políticas no parlamento comparado às bancadas que saíram do processo eleitoral: PT (88 deputados e 14 senadores) e PMDB (79 deputados e 20 senadores).
No próximo ano, as siglas em questão terão as seguintes bancadas: PDT (28 deputados e quatro senadores), PSB (34 deputados e três senadores), PCdoB (15 deputados e dois senadores) e PRB (oito deputados e um senador).
O atual líder do Bloco de Esquerda (PSB, PCdoB, PRB e PMN), deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), diz que os primeiro contatos para formação da unidade já foram feitos e o interesse das bancadas é muito positivo. “Os primeiros passos foram dados. Nós próximo dias vamos discutir como formatar esse bloco, inclusive com a possibilidade de ampliação”, revelou.
Segundo o líder, há discussões para trazer para o campo político o PMN (4 deputados federais) e o PV (15 deputados federais). “Precisamos conversar com outros partidos. Tem o PMN que formou bloco no passado e o PV que é pequeno e estará com o governo, apesar dos oposicionistas na sigla. É uma discussão que a gente tem feito”, diz.
Identidade política
Daniel Almeida avalia que contribui para a aglutinação dos partidos a identidade política e ideológica. Outro fator positivo é o funcionamento articulado visando ocupar cargos importantes no parlamento como presidente de comissões, direções da Mesa e relatorias de projetos.
“Isso facilita a participação de partidos menores nesse espaço que a Casa oferece para seu funcionamento. É quase uma imposição para você jogar um papel mais relevantes”, afirmou o líder, para quem essa unidade pode permanecer até no processo eleitoral.
“Do ponto de vista do PCdoB, enxergamos esse projeto político como estratégico. É fundamental ter aliados com identidade ideológica mais próxima. Trata-se de um fator importante para abrir espaços para outras ações”, argumentou.
Embora tenha dirigido a coalizão em ano de disputa eleitoral e dispersão das bancadas, o deputado comunista considerou a experiência muito rica e espera ter ajudado a consolidar a manutenção do bloco. “Tenho muito honra de ter liderado esse processo”, disse.”
Iram Alfaia, Vermelho.org
Caso seja consolidada a unidade, o novo bloco será uma das maiores forças políticas no parlamento comparado às bancadas que saíram do processo eleitoral: PT (88 deputados e 14 senadores) e PMDB (79 deputados e 20 senadores).
No próximo ano, as siglas em questão terão as seguintes bancadas: PDT (28 deputados e quatro senadores), PSB (34 deputados e três senadores), PCdoB (15 deputados e dois senadores) e PRB (oito deputados e um senador).
O atual líder do Bloco de Esquerda (PSB, PCdoB, PRB e PMN), deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), diz que os primeiro contatos para formação da unidade já foram feitos e o interesse das bancadas é muito positivo. “Os primeiros passos foram dados. Nós próximo dias vamos discutir como formatar esse bloco, inclusive com a possibilidade de ampliação”, revelou.
Segundo o líder, há discussões para trazer para o campo político o PMN (4 deputados federais) e o PV (15 deputados federais). “Precisamos conversar com outros partidos. Tem o PMN que formou bloco no passado e o PV que é pequeno e estará com o governo, apesar dos oposicionistas na sigla. É uma discussão que a gente tem feito”, diz.
Identidade política
Daniel Almeida avalia que contribui para a aglutinação dos partidos a identidade política e ideológica. Outro fator positivo é o funcionamento articulado visando ocupar cargos importantes no parlamento como presidente de comissões, direções da Mesa e relatorias de projetos.
“Isso facilita a participação de partidos menores nesse espaço que a Casa oferece para seu funcionamento. É quase uma imposição para você jogar um papel mais relevantes”, afirmou o líder, para quem essa unidade pode permanecer até no processo eleitoral.
“Do ponto de vista do PCdoB, enxergamos esse projeto político como estratégico. É fundamental ter aliados com identidade ideológica mais próxima. Trata-se de um fator importante para abrir espaços para outras ações”, argumentou.
Embora tenha dirigido a coalizão em ano de disputa eleitoral e dispersão das bancadas, o deputado comunista considerou a experiência muito rica e espera ter ajudado a consolidar a manutenção do bloco. “Tenho muito honra de ter liderado esse processo”, disse.”
Comentários