“Qual será o comportamento da oposição partidária diante do governo da primeira mulher presidente do Brasil? O PMDB vai ser mesmo um aliado ou um problema? E a mídia – vai manter a toada oposicionista e raivosa que pautou seu comportamento durante os oito anos do governo Lula? A direita civil ensandecida que rogou as piores pragas do inferno contra Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral vai aumentar o volume de suas cantinelas?
Alguém arrisca dizer qual o tamanho da oposição que saiu das urnas em 2010? Todos concordam que é menor que a que foi eleita em 2006, mas o tamanho real da oposição, nem os oposicionistas se atrevem a calcular. Isso porque não se sabe quais serão as legendas que realmente baterão de frente com o governo a partir de janeiro.
Só quem tem bola de cristal pode dar respostas cabais para estas questões. Mas algumas pistas já surgem e nos ajudam a vislumbrar os tipos de resistências que Dilma enfrentará.
Por enquanto, apenas o PSDB assume cabalmente este papel. O PPS tem dito que pode migrar para a base de Dilma se o governo aceitar fazer mudanças na política econômica. Até o DEM já ensaia um discurso vacilante ao alimentar, nos bastidores, burburinhos sobre eventual fusão do partido com outras legendas, inclusive legendas da base governista.
Seja como for, a maioria governista na Câmara será arrasadora e deve conter os ímpetos oposicionistas, ainda que não seja garantia de governabilidade tranqüila para a presidente Dilma. Tudo dependerá da capacidade dos líderes partidários construírem consensos diante de temas polêmicos.
No Senado, onde o governo sempre sofreu mais para fazer valer suas posições, o analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto de Queiroz avalia que a próxima bancada de oposição na Casa tenderá a ser mais civilizada, já que não trouxe retorno político e eleitoral a postura agressiva adotada contra o governo Lula. Eu não apostaria tanto na civilidade da oposição.”
Artigo Completo, ::Aqui::
Cláudio Gonzalez, Vermelho.org
Alguém arrisca dizer qual o tamanho da oposição que saiu das urnas em 2010? Todos concordam que é menor que a que foi eleita em 2006, mas o tamanho real da oposição, nem os oposicionistas se atrevem a calcular. Isso porque não se sabe quais serão as legendas que realmente baterão de frente com o governo a partir de janeiro.
Só quem tem bola de cristal pode dar respostas cabais para estas questões. Mas algumas pistas já surgem e nos ajudam a vislumbrar os tipos de resistências que Dilma enfrentará.
Por enquanto, apenas o PSDB assume cabalmente este papel. O PPS tem dito que pode migrar para a base de Dilma se o governo aceitar fazer mudanças na política econômica. Até o DEM já ensaia um discurso vacilante ao alimentar, nos bastidores, burburinhos sobre eventual fusão do partido com outras legendas, inclusive legendas da base governista.
Seja como for, a maioria governista na Câmara será arrasadora e deve conter os ímpetos oposicionistas, ainda que não seja garantia de governabilidade tranqüila para a presidente Dilma. Tudo dependerá da capacidade dos líderes partidários construírem consensos diante de temas polêmicos.
No Senado, onde o governo sempre sofreu mais para fazer valer suas posições, o analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto de Queiroz avalia que a próxima bancada de oposição na Casa tenderá a ser mais civilizada, já que não trouxe retorno político e eleitoral a postura agressiva adotada contra o governo Lula. Eu não apostaria tanto na civilidade da oposição.”
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