Eduardo Marini, R7 / Blog
“A pior, a mais despolitizada, a mais inócua, a mais sem graça, a mais irrelevante campanha política da história recente do país chegou, felizmente, ao fim.
Do jeito que foi feita, o horário eleitoral gratuito pode ser enterrado e acabar.
Do jeito que ela ficou, o noticiário tradicional cumpre, de longe, este papel com maior dignidade, seriedade e estatura.
Não sou a favor do final do horário eleitoral gratuito.
Sou a favor do final deste horário eleitoral gratuito, um lixo, uma coisa tétrica, por culpa exclusiva da despolitização promovida pelos principais partidos e políticos deste país.
Mas, enfim, temos (ufa!) um presidente.
No caso, uma mulher presidente: Dilma Rousseff.
É hora e momento de, sinceramente, a sociedade se sentir aliviada.
E este alívio não corresponde ao olhar supostamente indiferente dos incautos.
Corresponde à presunção dos burros, à implosão das ideias dos naftalinados, do olhar antigo, atrasado e saudoso, de grosserias de uma gente que quer ver este país atolado como aquele sapato castigado que esgarçou ao tamanho do calo.
Essa gente que é – e sempre foi – menor do que o calo que tem.
O país tem 98 milhões de caras na tal da classe C.
Feitas as contas, é metade da tigrada pátria.
Confesso que mesmo eu, filho de uma professora estadual com um cara que não completou a sexta série, também não estava acostumado com isso.
Mas o país mudou – e, graças ao Divino, para muito melhor.”
Foto: ABr
Artigo Completo, ::Aqui::
Comentários