DEM flerta com governistas para não ficar refém do PSDB

Marcela Rocha, Portal Terra

“Após a derrota do candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB-SP), o DEM articula aproximação com partidos da base governista para não ficar refém do PSDB. "Isto não significa aderir ao governo, mas poder agregar mais partidos conservadores em assuntos polêmicos", afirmou o deputado eleito ACM Neto (DEM-BA), que elenca como exemplo de possíveis aliados no Congresso o PR, PP, PTB e setores do PMDB. Enquanto isso, os tucanos pretendem estreitar os laços entre as legendas que já integram a coligação.

O DEM está minguando na Câmara e ainda mais fraco no Senado. Para ACM Neto, "é preciso ampliar o diálogo com várias correntes inclusive as que integram as bases do governo". O democrata explica: "não podemos ficar isolados, o que não significa evitar o PSDB".

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM-SP), busca estreitar os laços com o PMDB no Estado. Falou-se em fusão. Contudo, para democratas e tucanos, o prefeito pretende sinalizar sua força política ao restante de seu partido com vistas a assumir a presidência da legenda, hoje sob comando do deputado reeleito Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Uma eventual fusão colidiria com o desejo de tucanos de comporem com o DEM na próxima disputa por prefeituras. Segundo lideranças do PSDB, é necessário reforçar ainda mais a aliança com o DEM, sem pensar em fusão, por conta do tempo de televisão que - juntos - somariam. "Para daqui a dois anos e para a eleição no Congresso é indispensável que PSDB e DEM fiquem juntos", afirmou o presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE).”
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