Geraldo Perelo, O Dia
“Os senador Marcello Crivella (PRB), que faz parte da tropa de choque da campanha de Dilma Rousseff (PT), embarcou ontem em um carro de campanha do recém-eleito senador Lindberg Farias e desfilou por São Gonçalo pedindo votos para a ex-ministra. No peito, ele trazia a estrela do partido do ex-adversário. Agora juntos, os dois estão à caça dos 165 mil votos (35% dos eleitores) conquistados por Marina Silva (PV), na região, no primeiro turno.
Afinados no discurso, os dois acabaram se concentrando nos assuntos que estão no centro da campanha no momento. A poucos metros de Crivella, já fora do carro, Lindberg Farias (PT) disse que os rumos da campanha dos adversários da candidata “fortalecem a lógica de um fundamentalismo religioso conservador” quando espalha boatos sobre questões religiosas, como o aborto.
“Temos que partir para desmentir esses boatos, conversando inclusive com lideranças evangélicas. Também estão fazendo uma campanha contra os direitos das minorias e isso a gente não pode permitir”, afirmou. Lindberg se referiu a boatos de que Dilma seria a favor do aborto e ao projeto de Lei 122/2006, em tramitação na Câmara de Deputados, que criminaliza a homofobia.
Na avaliação de Crivella, Dilma está conseguindo esclarecer “os pontos frágeis” que tiraram sua vitória no primeiro turno. O senador fez questão de deixar claro que é radicalmente contra o aborto: “Se eu fosse mulher e sofresse um estupro e engravidasse, eu não retiraria o filho.”
Quanto ao preconceito contra homossexuais, Crivella concordou com Lindberg e defendeu o respeito aos direitos das minorias, mas ressaltou que é contra um artigo da lei 122/2006 que restringe o direito de fazer críticas ao homossexuais durante cultos em templos. Lindberg também afirmou ser contra o artigo.”
“Os senador Marcello Crivella (PRB), que faz parte da tropa de choque da campanha de Dilma Rousseff (PT), embarcou ontem em um carro de campanha do recém-eleito senador Lindberg Farias e desfilou por São Gonçalo pedindo votos para a ex-ministra. No peito, ele trazia a estrela do partido do ex-adversário. Agora juntos, os dois estão à caça dos 165 mil votos (35% dos eleitores) conquistados por Marina Silva (PV), na região, no primeiro turno.
Afinados no discurso, os dois acabaram se concentrando nos assuntos que estão no centro da campanha no momento. A poucos metros de Crivella, já fora do carro, Lindberg Farias (PT) disse que os rumos da campanha dos adversários da candidata “fortalecem a lógica de um fundamentalismo religioso conservador” quando espalha boatos sobre questões religiosas, como o aborto.
“Temos que partir para desmentir esses boatos, conversando inclusive com lideranças evangélicas. Também estão fazendo uma campanha contra os direitos das minorias e isso a gente não pode permitir”, afirmou. Lindberg se referiu a boatos de que Dilma seria a favor do aborto e ao projeto de Lei 122/2006, em tramitação na Câmara de Deputados, que criminaliza a homofobia.
Na avaliação de Crivella, Dilma está conseguindo esclarecer “os pontos frágeis” que tiraram sua vitória no primeiro turno. O senador fez questão de deixar claro que é radicalmente contra o aborto: “Se eu fosse mulher e sofresse um estupro e engravidasse, eu não retiraria o filho.”
Quanto ao preconceito contra homossexuais, Crivella concordou com Lindberg e defendeu o respeito aos direitos das minorias, mas ressaltou que é contra um artigo da lei 122/2006 que restringe o direito de fazer críticas ao homossexuais durante cultos em templos. Lindberg também afirmou ser contra o artigo.”
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