Leila Suwwan e Flávio Freire, O Globo
"Até a metade do debate, a coordenação da campanha petista comemorava a inédita estratégia da candidata Dilma Rousseff (PT) de partir para a ofensiva no primeiro debate "cara a cara" com o adversário José Serra (PSDB), que foi pego de surpresa, segundo assessores, com o novo repertório da petista. Do lado tucano, era indisfarçável a surpresa com a artilharia de Dilma.
Os coordenadores do lado dilmista acompanhavam com apreensão apenas os contra-ataques de Serra que traziam a tona uma discussão sobre a crença em Deus e a insistente menção aos casos de corrupção que envolvem a ex-ministra da Casa Civil e "herdeira", Erenice Guerra.
Ao chegar no estúdio, Dilma caminhou lentamente, ainda com um leve incômodo no pé torcido, e avisou que "muita coisa ficaria esclarecida" no debate. Assim que abriu a debate, seus três coordenadores de palco - o marqueteiro João Santana, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o deputado Antonio Palocci - comemoravam a "firmeza".
Para o marqueteiro tucano, a tática do PT acabaria prejudicando Dilma, porque estaria, segundo sua análise, passando uma imagem "agressiva". Porém, do lado petista, os principais coordenadores falavam que o "script" estava funcionando e que Serra estaria acuado. Uma das que aprovavam a conduta de Dilma era a ministra Nilceia Freire (Mulheres), que acompanhava na segunda fileira.
- O embate direto era esperado. O Serra tem uma campanha na rua e outra no subterrâneo. Viemos aqui para acabar com essa hipocrisia, essa campanha inquisitorial - disse Dutra, no primeiro intervalo.”
Matéria Completa, ::Aqui::
"Até a metade do debate, a coordenação da campanha petista comemorava a inédita estratégia da candidata Dilma Rousseff (PT) de partir para a ofensiva no primeiro debate "cara a cara" com o adversário José Serra (PSDB), que foi pego de surpresa, segundo assessores, com o novo repertório da petista. Do lado tucano, era indisfarçável a surpresa com a artilharia de Dilma.
Os coordenadores do lado dilmista acompanhavam com apreensão apenas os contra-ataques de Serra que traziam a tona uma discussão sobre a crença em Deus e a insistente menção aos casos de corrupção que envolvem a ex-ministra da Casa Civil e "herdeira", Erenice Guerra.
Ao chegar no estúdio, Dilma caminhou lentamente, ainda com um leve incômodo no pé torcido, e avisou que "muita coisa ficaria esclarecida" no debate. Assim que abriu a debate, seus três coordenadores de palco - o marqueteiro João Santana, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o deputado Antonio Palocci - comemoravam a "firmeza".
Para o marqueteiro tucano, a tática do PT acabaria prejudicando Dilma, porque estaria, segundo sua análise, passando uma imagem "agressiva". Porém, do lado petista, os principais coordenadores falavam que o "script" estava funcionando e que Serra estaria acuado. Uma das que aprovavam a conduta de Dilma era a ministra Nilceia Freire (Mulheres), que acompanhava na segunda fileira.
- O embate direto era esperado. O Serra tem uma campanha na rua e outra no subterrâneo. Viemos aqui para acabar com essa hipocrisia, essa campanha inquisitorial - disse Dutra, no primeiro intervalo.”
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