“O atual governo federal terá como aliada a maioria das próximas administrações estaduais. Ele comemora a eleição de 14 governadores sob seu apoio, contra seis da oposição. Sete Estados completarão esta conta no dia 31 de outubro, mas, mesmo com derrota em todos eles, os candidatos governistas já somam mais da metade.
A vantagem ajuda também a candidata petista Dilma Rousseff contra o tucano José Serra, ao oferecer palanques vitoriosos e manter o clima de campanha.
Neste domingo (3), venceram 12 governadores ligados ao presidente Lula e a Dilma. Mais dois estão garantidos, pois sairão de disputas, no segundo turno, entre nomes sob a chancela do governo federal. Trata-se de Ricardo Coutinho, do PSB, contra Zé Maranhão, do PMDB, na Paraíba, e Lucas Barreto, do PTB, contra Camilo Capiberibe, do PSB, no Amapá.
O mapa governista conta com seis dos nove Estados nordestinos: Jaques Wagner, do PT, na Bahia; Cid Gomes, do PSB, no Ceará; Roseana Sarney, do PMDB, no Maranhão; Eduardo Campos, do PSB, em Pernambuco; Marcelo Déda, do PT, em Sergipe; e mais o vencedor paraibano. Por enquanto, a oposição só conquistou o Rio Grande do Norte, com Rosalba Ciarlini, do DEM.
Na região Sudeste, os lulistas são Sergio Cabral, do PMDB, do Rio de Janeiro, e Renato Casagrande, do PSB, do Espírito Santo. Em compensação, o PSDB mantém as hegemonias em São Paulo, com Geraldo Alckmin, e Minas Gerais, com Antônio Anastasia, os dois maiores colégios eleitorais do País.
No Norte, Omar Aziz, do PMN, no Amazonas, e Tião Viana, do PT, no Acre garantem apoio da atual situação. O Amapá acrescentará mais um. Opositor, por enquanto, há somente Siqueira Campos, do PSDB, no Tocantins.
Os demo-tucanos dominam apenas a região Sul, graças a Raimundo Colombo, do DEM, em Santa Catarina, e Beto Richa, do PSDB, no Paraná. Porém, o governo gaúcho volta ao PT de Tarso Genro.
No Centro-Oeste, elegeram-se os peemedebistas André Puccinelli e Silval Barbosa, no Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso.”
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