Jornal do Brasil afirma que jornal e papel não são sinônimos

Redação, Portal IMPRENSA

“Em comunicado enviado à imprensa, o Jornal do Brasil rebateu críticas e comentários de "alguns poucos mal-informados" a respeito da extinção da versão impressa, que foi às bancas pela última vez nesta terça-feira (31), após quase 120 anos de história. Segundo o JB, a mudança não é capaz de descaracterizar o jornal.

O JB - agora totalmente na Internet - enfatizou os ganhos ambientais com a decisão de extinguir a impressão que, segundo o diário, poupará 72 árvores por dia e trinta mil ao ano. "O Jornal do Brasil está caminhando para uma nova e melhor fase", afirmou.

Na avaliação do jornal, a versão impressa é "insustentável" tanto pela perspectiva econômica quanto ambiental. "Mais que isso, são desnecessários", sublinhou o diário a respeito dos custos.

Na opinião do JB, a plataforma escolhida não é capaz de resumir a capacidade da publicação, tampouco pode ser encarada como sinônimo de perda de qualidade. "Para o Jornal do Brasil, julgar que jornal e papel são sinônimos equivale a achar que um canal de televisão é o próprio aparelho de TV. Ou que a emissora de rádio não terá êxito se não for também produtora de rádios portáteis ou de mesa. Ou então que sites deveriam fabricar seus próprios computador", argumentou.

A migração integral do papel para à Internet, alega o jornal, acontece alinhada aos interesses dos leitores do JB. "A ampla consulta que realizamos sobre o futuro confirmou que a maioria quer modernidade. Estar à frente do seu tempo", afirmou fazendo menção ao desejo de seus leitores.

"Não haverá, nesse contexto, qualquer alteração na linha editorial de independência e de qualidade que há 119 anos distingue o Jornal do Brasil", garante a publicação.”

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