Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
“Posso estar enganado, claro, mas a impressão que me deu nesta sexta-feira esquisita em São Paulo, faltando apenas oito dias para irmos às urnas eleger o novo presidente da República, é que os ânimos começaram a se acalmar, depois do intenso tiroteio midiático-eleitoral dos últimos dias.
É como se todo mundo tivesse combinado que era melhor dar uma trégua porque a escalada radical estava chegando a um perigoso ponto de combustão. Até as manchetes hoje trataram de outros assuntos e inclusive deixaram escapar algumas notícias boas nas primeiras páginas.
O ar ficou mais respirável. Os programas eleitorais, desde quinta-feira, seguiram na mesma linha, apresentando propostas para melhorar o país, com mais música e gente sorrindo em lugar de denúncias e ameaças.
Certamente deve ter contribuído também para esfriar as cabeças a chuva que voltou a cair na cidade no meio da tarde. Melhor assim. Daqui a pouco, sairá mais um Ibope, amanhã vão às bancas as últimas revistas semanais antes da eleição, faltam poucos programas eleitorais a serem levados ao ar. O jogo está jogado.
Nestas horas é sempre bom saber o que anda refletindo sobre a vida um dos nossos mais brilhantes pensadores, o meu velho amigo Leonardo Boff. Em meio a tantas mensagens, tive a sorte de encontrar um artigo dele comentando a campanha eleitoral e o comportamento da mídia _ nem o teólogo conseguiu escapar do assunto dominante da semana.”
Artigo Completo, ::Aqui::
Comentários