Claudio Leal, Portal Terra
“Secretário petista de Assuntos Institucionais, o deputado federal Geraldo Magela (PT-DF) articula um movimento pluripartidário de prefeitos em apoio à candidatura presidencial de Dilma Rousseff. Dito assim, nem parece que essa tem sido uma das principais estratégias políticas para minar a base do adversário José Serra (PSDB).
Prefeitos infiéis, "Anastadilma" (ou "Dilmasia") e outras alianças sinceras são questões tratadas por Magela nesta entrevista ao Terra. Em 24 de agosto, os partidos aliados a Dilma pretendem realizar a maior manifestação de prefeitos em apoio à petista.
"Nós descemos, descentralizamos esses movimentos para os estados, com a ideia de que nos estados se deve formar uma comissão plural", diz Magela. Segundo o coordenador, frentes como o "Anastadilma" (voto casado em Dilma e Anastasia, candidato ao governo de Minas Gerais) serão respeitadas pelo PT.
"Não estimulamos movimentos desse tipo. Até porque, em Minas, temos uma candidatura bem definida, que é a do Hélio Costa e do Patrus Ananias. Mas nós compreendemos a situação peculiar do Estado mineiro, assim como vamos compreender a situação de todos os estados", relata o dirigente, que concorre a uma vaga na Câmara Federal.
Terra - Como tem sido articulada a adesão de prefeitos à campanha presidencial de Dilma Rousseff?
Geraldo Magela - Nós decidimos organizar o movimento pluripartidário "Dilma Presidente" e formar uma coordenação plural, que não é do PT. Há pessoas de diversos partidos, inclusive partidos que não estão em nossa coligação. Temos 30 prefeitos, prefeitas e vices que organizam. Nós descemos, descentralizamos esses movimentos para os estados, com a ideia de que nos estados se deve formar uma comissão plural. É um movimento pra fazer articulações com os prefeitos nos estados. Estamos marcando pro dia 24 de agosto um encontro de prefeitos pró-Dilma, em Brasília. A ideia é reforçar aquilo que o governo do Lula tem como um dos pilares dos dois mandatos: o municipalismo. Temos declarações de apoio de partidos que estão com Serra, como PSDB, DEM, PPS e o PV de Marina.
Terra - Num encontro em Campinas (SP), Dilma se reuniu com prefeitos de oposição, a começar pelo PSDB...
Magela - Isso está existindo em todos os Estados, com prefeitos de partidos que estão com Serra. São muitos. No PTB, o Duciomar (Costa), de Belém, e Amazonino Mendes, de Manaus, estão em nossa coordenação. A ideia é reforçar o caráter municipalista. Os prefeitos querem que isso continue no governo Dilma.
Terra - O crescimento da candidatura de Dilma em Minas Gerais, segundo o Ibope, se deve em parte a essa articulação? Tem a ver com o movimento "Dilmasia" ou "Anastadilma"?
Magela - Em Minas, é uma situação atípica, porque lá tem gente que apoia Dilma no plano nacional e Anastasia (governador de Minas Gerais) no plano estadual. É o caso do PSB e do PDT. Aí é um processo natural, porque como não há verticalização, o processo do Dilmasia acaba sendo natural. Nossa expectativa é que, a partir do segundo mês de campanha, o movimento municipalista coloque a campanha com mais vigor nos municípios e aí a Dilma consolide sua vitória. A gente sabe que os prefeitos e os vereadores têm muita força. Chegamos a ter cidade em que o prefeito é de um partido que apoia o Serra, mas está apoiando a Dilma. E a oposição ao prefeito também apoia a Dilma. Não vou ter como citar números, mas a partir do segundo mês começa com mais força esse movimento.”
Entrevista Completa, ::Aqui::
“Secretário petista de Assuntos Institucionais, o deputado federal Geraldo Magela (PT-DF) articula um movimento pluripartidário de prefeitos em apoio à candidatura presidencial de Dilma Rousseff. Dito assim, nem parece que essa tem sido uma das principais estratégias políticas para minar a base do adversário José Serra (PSDB).
Prefeitos infiéis, "Anastadilma" (ou "Dilmasia") e outras alianças sinceras são questões tratadas por Magela nesta entrevista ao Terra. Em 24 de agosto, os partidos aliados a Dilma pretendem realizar a maior manifestação de prefeitos em apoio à petista.
"Nós descemos, descentralizamos esses movimentos para os estados, com a ideia de que nos estados se deve formar uma comissão plural", diz Magela. Segundo o coordenador, frentes como o "Anastadilma" (voto casado em Dilma e Anastasia, candidato ao governo de Minas Gerais) serão respeitadas pelo PT.
"Não estimulamos movimentos desse tipo. Até porque, em Minas, temos uma candidatura bem definida, que é a do Hélio Costa e do Patrus Ananias. Mas nós compreendemos a situação peculiar do Estado mineiro, assim como vamos compreender a situação de todos os estados", relata o dirigente, que concorre a uma vaga na Câmara Federal.
Terra - Como tem sido articulada a adesão de prefeitos à campanha presidencial de Dilma Rousseff?
Geraldo Magela - Nós decidimos organizar o movimento pluripartidário "Dilma Presidente" e formar uma coordenação plural, que não é do PT. Há pessoas de diversos partidos, inclusive partidos que não estão em nossa coligação. Temos 30 prefeitos, prefeitas e vices que organizam. Nós descemos, descentralizamos esses movimentos para os estados, com a ideia de que nos estados se deve formar uma comissão plural. É um movimento pra fazer articulações com os prefeitos nos estados. Estamos marcando pro dia 24 de agosto um encontro de prefeitos pró-Dilma, em Brasília. A ideia é reforçar aquilo que o governo do Lula tem como um dos pilares dos dois mandatos: o municipalismo. Temos declarações de apoio de partidos que estão com Serra, como PSDB, DEM, PPS e o PV de Marina.
Terra - Num encontro em Campinas (SP), Dilma se reuniu com prefeitos de oposição, a começar pelo PSDB...
Magela - Isso está existindo em todos os Estados, com prefeitos de partidos que estão com Serra. São muitos. No PTB, o Duciomar (Costa), de Belém, e Amazonino Mendes, de Manaus, estão em nossa coordenação. A ideia é reforçar o caráter municipalista. Os prefeitos querem que isso continue no governo Dilma.
Terra - O crescimento da candidatura de Dilma em Minas Gerais, segundo o Ibope, se deve em parte a essa articulação? Tem a ver com o movimento "Dilmasia" ou "Anastadilma"?
Magela - Em Minas, é uma situação atípica, porque lá tem gente que apoia Dilma no plano nacional e Anastasia (governador de Minas Gerais) no plano estadual. É o caso do PSB e do PDT. Aí é um processo natural, porque como não há verticalização, o processo do Dilmasia acaba sendo natural. Nossa expectativa é que, a partir do segundo mês de campanha, o movimento municipalista coloque a campanha com mais vigor nos municípios e aí a Dilma consolide sua vitória. A gente sabe que os prefeitos e os vereadores têm muita força. Chegamos a ter cidade em que o prefeito é de um partido que apoia o Serra, mas está apoiando a Dilma. E a oposição ao prefeito também apoia a Dilma. Não vou ter como citar números, mas a partir do segundo mês começa com mais força esse movimento.”
Entrevista Completa, ::Aqui::
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