Justiça bloqueia bens de 'fantasmas de Efraim'

O bloqueio atinge seis funcionários do senador paraibano, todos da mesma família. Eles são acusados de desviar o salário das irmãs Kelriany e Kelly Nascimento

Fábio Góis, Congresso em Foco

A Advocacia Geral da União (AGU) conseguiu junto à 6ª Vara Federal de Brasília o bloqueio de bens de seis funcionários do gabinete do senador Efraim Morais (DEM-PB). Eles são acusados de ter desviado o salário das irmãs Kelriany e Kelly Nascimento. Estudantes em Brasília, elas dizem ter sido enganadas pela chefia de gabinete em contratação que está sob investigação da Polícia Federal (ação de improbidade administrativa). O pedido de bloqueio foi feito pela AGU em 29 de julho.

Todos os suspeitos de fraude, agora com os bens bloqueados, pertencem à mesma família: Mônica da Conceição Bicalho, Kátia Regina Bicalho, Ricardo Luiz Bicalho, Nélia da Conceição Bicalho, Antônio Sérgio Bicalho e Nadia Maria Bicalho. Alguns deles trabalhavam no gabinete do senador em Brasília, mas foram exonerados.

O deferimento do pedido da AGU, por parte da 6ª Vara, implica indisponibilidade de R$ 88 mil em salários pagos indevidamente entre março de 2009 e maio de 2010. As irmãs Nascimento sequer trabalhavam no Senado, e recebiam a quantia de R$ 100, mensalmente, a título de bolsa de estudos cedida pela Universidade de Brasília. Para a Justiça Federal, “há fortes e consistentes provas da prática de improbidade”.

Nem Kelly nem Kelriany sabiam que constavam da folha de pagamento do Senado na condição de assistente parlamentar, com vencimentos mensais de R$ 3,8 mil. Elas dizem ter sido convencidas a assinar procurações, fazer exames médicos e fornecer documentos pessoais, entre outros procedimentos que propiciariam a concessão da bolsa de estudos.”
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