“O profissional que construiu a história do jornalismo no século XX não é o mesmo desta nova era
Dal Marcondes, CartaCapital
O jornalismo vive um momento instigante nesta primeira década do século XXI. A entrada para valer na Era da Informação, como é conhecido o nosso tempo, faz do jornalismo um suporte para as transformações que vão mudar o comportamento da humanidade nos próximos anos, seja para o bem, ou para se adaptar às rigorosas condições ambientais anunciadas. O jornalista desta nova era, no entanto, não é o mesmo tipo de profissional que construiu a história e a tradição do jornalismo no século XX. Chegou a vez de um profissional mais informado, qualificado e preparado para atuar em ambientes de múltiplas variáveis. O melhor exemplo da transversalidade exigida deste profissional é o exercício do jornalismo que atua com pautas sobre desenvolvimento humano, meio ambiente e sustentabilidade.
É comum se imaginar que esse é um profissional que tem de estar em dia com fatos da natureza e só. Esta é uma visão simplista em um mundo em transformação. O fato é que o jornalista que atua com pautas ambientais deve estar preparado para tratar de temas tão diversos como biodiversidade, mudanças climáticas, camada de ozônio, agenda marrom, tecnologias ambientais empresariais, água e saneamento, ISO 14.000, indicadores de sustentabilidade, ISO 26.000, energia em todas as suas formas, além de processos de produção dos mais diversos itens industriais, como papel e celulose, alimentos e seus impactos socioambientais. E isto é apenas uma pincelada no universo de conhecimento específico por onde deve transitar este profissional. A transversalidade que deve existir nas pautas que abordam temas socioambientais, necessárias nos veículos de comunicação, deve começar no jornalista.
Portanto, a qualificação é o principal desafio a ser enfrentado por profissionais que pretendem expandir o olhar do jornalismo sustentável sobre todas as pautas. Descobrir a vertente socioambiental em qualquer que seja o tema a ser trabalhado. O segundo grande desafio é a construção dos espaços editoriais onde essas pautas transformam-se em matérias, tanto nas mídias especializadas, como nas mídias tradicionais. Nas redações dos grandes meios a presença da pauta socioambiental começa a ganhar corpo, com dezenas de textos e reportagens de TV todos os dias. No entanto, ainda há uma certa inconsistência na forma de tratar a maioria dos temas. Nem todos os links ambientais que as pautas permitem estão realmente presentes nas matérias. Algumas vezes por falta de interesse, outras, por falta de conhecimento específico.”
Artigo Completo, ::Aqui::
Dal Marcondes, CartaCapital
O jornalismo vive um momento instigante nesta primeira década do século XXI. A entrada para valer na Era da Informação, como é conhecido o nosso tempo, faz do jornalismo um suporte para as transformações que vão mudar o comportamento da humanidade nos próximos anos, seja para o bem, ou para se adaptar às rigorosas condições ambientais anunciadas. O jornalista desta nova era, no entanto, não é o mesmo tipo de profissional que construiu a história e a tradição do jornalismo no século XX. Chegou a vez de um profissional mais informado, qualificado e preparado para atuar em ambientes de múltiplas variáveis. O melhor exemplo da transversalidade exigida deste profissional é o exercício do jornalismo que atua com pautas sobre desenvolvimento humano, meio ambiente e sustentabilidade.
É comum se imaginar que esse é um profissional que tem de estar em dia com fatos da natureza e só. Esta é uma visão simplista em um mundo em transformação. O fato é que o jornalista que atua com pautas ambientais deve estar preparado para tratar de temas tão diversos como biodiversidade, mudanças climáticas, camada de ozônio, agenda marrom, tecnologias ambientais empresariais, água e saneamento, ISO 14.000, indicadores de sustentabilidade, ISO 26.000, energia em todas as suas formas, além de processos de produção dos mais diversos itens industriais, como papel e celulose, alimentos e seus impactos socioambientais. E isto é apenas uma pincelada no universo de conhecimento específico por onde deve transitar este profissional. A transversalidade que deve existir nas pautas que abordam temas socioambientais, necessárias nos veículos de comunicação, deve começar no jornalista.
Portanto, a qualificação é o principal desafio a ser enfrentado por profissionais que pretendem expandir o olhar do jornalismo sustentável sobre todas as pautas. Descobrir a vertente socioambiental em qualquer que seja o tema a ser trabalhado. O segundo grande desafio é a construção dos espaços editoriais onde essas pautas transformam-se em matérias, tanto nas mídias especializadas, como nas mídias tradicionais. Nas redações dos grandes meios a presença da pauta socioambiental começa a ganhar corpo, com dezenas de textos e reportagens de TV todos os dias. No entanto, ainda há uma certa inconsistência na forma de tratar a maioria dos temas. Nem todos os links ambientais que as pautas permitem estão realmente presentes nas matérias. Algumas vezes por falta de interesse, outras, por falta de conhecimento específico.”
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