Claudio Leal, Portal Terra
“Os partidos mais à esquerda da chapa de Dilma Rousseff (PT, PSB, PDT e PC do B) simpatizam com a ideia do presidente Lula de formar uma "frente ampla" no Congresso Nacional, num eventual governo petista. O bloco serviria de contrapeso ao corpulento PMDB.
As lideranças partidárias ouvidas pelo Terra afirmam que não houve uma discussão sobre o tema, mas apoiam a estratégia entreaberta por Lula num comício em Recife, na sexta-feira (27).
Nas conversas iniciais, Dilma manifestou aos aliados de centro-esquerda - e aí incluiu o PRB do vice-presidente José Alencar - o desejo de manter os partidos historicamente próximos ao PT no centro do governo, na formulação dos projetos. Mas sempre enfatizou o protagonismo do PMDB na "governabilidade", como âncora no Congresso. "Precisamos ter um governo que dê continuidade e aprofunde as mudanças", avaliou Dilma. As contribuições dos peemedebistas ao programa alteraram a rota.
"Existe uma aproximação muito grande da base de apoio de Dilma. O que me causou mais espécie foi a fala do Aécio (Neves), já se dispondo a se articular com os partidos da base. Não sei se ele está rompendo com Serra e o PSDB ou se está trazendo o PSDB pra base do governo", intriga o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP). "É muito bem-vinda a ideia de nós juntarmos os que têm mais afinidade. Isso não é um contrapeso ao PMDB, que é um aliado fiel".
O presidente em exercício do PDT, Manoel Dias, comenta a "manifestação" do presidente Lula: "Não foi conversado isso. Mas devemos eleger o maior número possível de deputados e senadores, para constituir uma forte bancada de sustentação do governo Dilma. Claro que há muita gente afinada conosco no PMDB", avalia Dias. Representante peemedebista no comando da campanha de Dilma, o ex-governador Moreira Franco diz que não tem informação sobre a "frente ampla". O assunto ainda não foi debatido no conselho político da candidata.”
“Os partidos mais à esquerda da chapa de Dilma Rousseff (PT, PSB, PDT e PC do B) simpatizam com a ideia do presidente Lula de formar uma "frente ampla" no Congresso Nacional, num eventual governo petista. O bloco serviria de contrapeso ao corpulento PMDB.
As lideranças partidárias ouvidas pelo Terra afirmam que não houve uma discussão sobre o tema, mas apoiam a estratégia entreaberta por Lula num comício em Recife, na sexta-feira (27).
Nas conversas iniciais, Dilma manifestou aos aliados de centro-esquerda - e aí incluiu o PRB do vice-presidente José Alencar - o desejo de manter os partidos historicamente próximos ao PT no centro do governo, na formulação dos projetos. Mas sempre enfatizou o protagonismo do PMDB na "governabilidade", como âncora no Congresso. "Precisamos ter um governo que dê continuidade e aprofunde as mudanças", avaliou Dilma. As contribuições dos peemedebistas ao programa alteraram a rota.
"Existe uma aproximação muito grande da base de apoio de Dilma. O que me causou mais espécie foi a fala do Aécio (Neves), já se dispondo a se articular com os partidos da base. Não sei se ele está rompendo com Serra e o PSDB ou se está trazendo o PSDB pra base do governo", intriga o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP). "É muito bem-vinda a ideia de nós juntarmos os que têm mais afinidade. Isso não é um contrapeso ao PMDB, que é um aliado fiel".
O presidente em exercício do PDT, Manoel Dias, comenta a "manifestação" do presidente Lula: "Não foi conversado isso. Mas devemos eleger o maior número possível de deputados e senadores, para constituir uma forte bancada de sustentação do governo Dilma. Claro que há muita gente afinada conosco no PMDB", avalia Dias. Representante peemedebista no comando da campanha de Dilma, o ex-governador Moreira Franco diz que não tem informação sobre a "frente ampla". O assunto ainda não foi debatido no conselho político da candidata.”
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