“As confusões dos chefes do PSDB e do DEM para a escolha do vice de Serra mostram os improvisos de uma campanha sem discurso
Sérgio Pardellas, ISTOÉ
A novela em torno do vice na chapa de José Serra ao Palácio do Planalto fez com que caciques de PSDB e DEM protagonizassem cenas de trapalhadas raramente vistas na política brasileira. A trama envolveu pressões pouco ortodoxas exercidas por dois irmãos senadores e mostrou de forma cristalina como dois minutos na tevê foram mais importantes do que plataformas políticas na composição da chapa.
A escolha do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) gerou uma crise na parceria de caciques do PSDB com o DEM. Diante da reação, os tucanos não tiveram outra escolha senão aprovar a substituição de Dias pelo até então pouco conhecido deputado Índio da Costa (DEM-RJ). O desastrado episódio, porém, deixou sequelas e expôs a maneira improvisada com que a campanha vem sendo tocada. A solução encontrada, segundo líderes do PSDB ouvidos por ISTOÉ, não tem eficácia eleitoral e demonstrou que a grande força do DEM não está em seus quadros políticos, mas no tempo a que a legenda tem direito no horário eleitoral gratuito. “Foi um desgaste desnecessário. O PSDB entrou numa briga de irmãos e colocou em risco um projeto nacional”, disse o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).”
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Sérgio Pardellas, ISTOÉ
A novela em torno do vice na chapa de José Serra ao Palácio do Planalto fez com que caciques de PSDB e DEM protagonizassem cenas de trapalhadas raramente vistas na política brasileira. A trama envolveu pressões pouco ortodoxas exercidas por dois irmãos senadores e mostrou de forma cristalina como dois minutos na tevê foram mais importantes do que plataformas políticas na composição da chapa.
A escolha do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) gerou uma crise na parceria de caciques do PSDB com o DEM. Diante da reação, os tucanos não tiveram outra escolha senão aprovar a substituição de Dias pelo até então pouco conhecido deputado Índio da Costa (DEM-RJ). O desastrado episódio, porém, deixou sequelas e expôs a maneira improvisada com que a campanha vem sendo tocada. A solução encontrada, segundo líderes do PSDB ouvidos por ISTOÉ, não tem eficácia eleitoral e demonstrou que a grande força do DEM não está em seus quadros políticos, mas no tempo a que a legenda tem direito no horário eleitoral gratuito. “Foi um desgaste desnecessário. O PSDB entrou numa briga de irmãos e colocou em risco um projeto nacional”, disse o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).”
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Comentários
A conclusão, a partir de uma série de números é simples, no governo FHC o dinheiro dos chamados “gastos sociais” simplesmente não atingiu os pobres. Ele foi capturado por pessoas relativamente ricas para o padrão brasileiro.