Serra critica movimentos sociais e promete ampliar fronteiras agrícolas

Evento organizado pelo agronegócio teve presença isolada do candidato tucano e perguntas sob medida para a divulgação de sua plataforma eleitoral

Fábio M. Michel, Rede Brasil Atual

O candidato do PSDB à presidência da república, José Serra, fez críticas ao Movimento Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a outras organizações sociais que lutam por reforma agrária. Também disparou contra ONGs ambientalistas, acusando-as de "terrorismo". As afirmações foram feitas nesta quinta-feira (1º), durantesabatina organizada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), em Brasília. Dos três principais concorrentes ao Planalto, ele foi o único presente ao evento (confira box).

O evento teve presença maciça de senadores e deputados da bancada ruralista no Congresso, além de representantes de setores do agronegócio e do recém-promovido candidato a vice-presidente na chapa de oposição, deputado Indio da Costa (DEM-RJ). A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA, abriu a sabatina, apontando o que considera entraves ao pleno exercício do livre-mercado da agricultura e da pecuária.

Suas críticas passaram pela atuação dos movimentos sociais ligados à posse da terra, como o MST e a Contag, pelos gargalos de infraestrutura para o escoamento da produção, a carga tributária incidente sobre insumos e sobre a comercialização dos produtos agrícolas e pelo que chamou de "terrorismo ambiental", referindo-se à defesa, por ONGs e movimentos sociais, de áreas de preservação, territórios indígenas e quilombolas etc.

"O importante é que devemos buscar a prevalência da competitividade. Estamos abrindo mão de áreas altamente produtivas em nome da preservação", prometeu. Uma das principais demandas dos ruralistas é a ampliação da fronteira agropecuária, especialmente no Norte e Centro-Oeste, sobre áreas da Amazônia Legal.”
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