Brasil atende aos critérios para estar na zona do euro

País supera europeus em quase todos os indicadores para adoção da moeda única

Sílvio Guedes Crespo, O Estado de S.Paulo

Em 1992, o Tratado de Maastricht (Holanda) estabeleceu critérios rigorosos para os países que quisessem participar do seleto clube que adotaria o euro. Hoje, com a crise na Europa e a ascensão dos países que já foram chamados de "subdesenvolvidos", o Brasil supera nações europeias em quase todos os indicadores econômicos usados como referência para adoção da moeda única regional.

Estudo da Pezco Consultoria, elaborado a pedido do Estado, mostra que, em quatro dos cinco critérios de convergência que o Banco Central Europeu (BCE) usa para avaliar os países do euro, o Brasil está em situação melhor ou igual a pelo menos um país-membro do bloco (veja infográfico). Apenas no quesito "taxa nominal de juros" o País está em posição pior do que toda a zona do euro. O estudo compila dados do BCE e do Banco Central do Brasil.

Menos desequilíbrio. Para adotar o euro, foi exigido que os países mantivessem a dívida pública bruta em patamar de, no máximo, 60% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2009, no entanto, apenas seis países da região ficaram dentro desse limite.

Na média, a dívida das nações que usam o euro atualmente corresponde a 78,8% do PIB do bloco, número pior que o do Brasil, onde essa proporção é de 62,8%. Na Alemanha é de 73,2%; na França, de 77,6%; na Grécia e na Itália, supera 115%.”
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