Brasília Confidencial
“A costureira Ângela Siqueira trabalha no Bom Retiro, bairro que concentra confecções, no centro velho de São Paulo, e mora em Itaquera, no extremo leste da cidade, onde fica uma das estações terminais da linha leste-oeste do metrô da capital paulista. Para estar no trabalho sem atropelo, todo dia, às 7h30min, Ângela costumava sair de casa às 6 horas. Mas já não faz mais isso: “Não adianta. Se chego às 6 horas na estação Itaquera, não consigo nem entrar, tem fila na rua. Tenho chegado à estação às 5 horas, no máximo 5h30min, quando a gente ainda consegue chegar à escada rolante (de acesso às plataformas)”, contou.
Nos trens, a situação tende a ser ainda pior. São 2,1 milhões de passageiros por dia e entre eles a maior queixa é contra o que chamam de “rotina de humilhações”. Para todos, o desafio é se equilibrar em vagões superlotados, praticamente sem ter em que se segurar. É o tipo de esforço que faz qualquer um chegar estressado ao trabalho. Entre as mulheres, a maior queixa é contra os homens que usam a superlotação como pretexto para um contato físico indesejado. No papel, há vagões especiais para mulheres. Mas não na vida real: a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) alega que a medida agravaria ainda mais os problemas nos horários de pico.”
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“A costureira Ângela Siqueira trabalha no Bom Retiro, bairro que concentra confecções, no centro velho de São Paulo, e mora em Itaquera, no extremo leste da cidade, onde fica uma das estações terminais da linha leste-oeste do metrô da capital paulista. Para estar no trabalho sem atropelo, todo dia, às 7h30min, Ângela costumava sair de casa às 6 horas. Mas já não faz mais isso: “Não adianta. Se chego às 6 horas na estação Itaquera, não consigo nem entrar, tem fila na rua. Tenho chegado à estação às 5 horas, no máximo 5h30min, quando a gente ainda consegue chegar à escada rolante (de acesso às plataformas)”, contou.
Nos trens, a situação tende a ser ainda pior. São 2,1 milhões de passageiros por dia e entre eles a maior queixa é contra o que chamam de “rotina de humilhações”. Para todos, o desafio é se equilibrar em vagões superlotados, praticamente sem ter em que se segurar. É o tipo de esforço que faz qualquer um chegar estressado ao trabalho. Entre as mulheres, a maior queixa é contra os homens que usam a superlotação como pretexto para um contato físico indesejado. No papel, há vagões especiais para mulheres. Mas não na vida real: a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) alega que a medida agravaria ainda mais os problemas nos horários de pico.”
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