O Estadão e a alma da reportagem

Luis Nassif, Luis Nassif Online

“No futuro, os cursos de jornalismo transformarão em capítulo didático exemplar essa passagem da velha mídia pelas novas tecnologias da informação e a maneira como expuseram métodos que sempre foram segredo de ofício.

É verdade que, na moderna história da imprensa no país, em nenhum outro momento houve um envolvimento tão amplo com o jogo político. Justifica-se. Da abertura política até 2005, a velha mídia foi o principal personagem político do país, aquele que todos os governantes vinham beijar a mão, o receptador preferencial de dossiês que derrubavam políticos, assassinavam a reputação de magistrados, jogavam na lama adversários.

Da derrota de 2005 para cá, houve dois fenômenos. No plano político-partidário, a ascensão irresistível de Lula, conseguindo pairar acima das críticas. No plano midiático, o fortalecimento das novas mídias, ao mesmo tempo em que a velha se expunha a um jogo aloprado e previsível de tentar recuperar o espaço perdido.

O resultado foi esse estudo de caso online, no qual os conceitos são desenvolvidos simultanamente aos episódios analisados. E os episódios jorram aos borbotões, como se ainda estivessemos nos tempos do sigilo. Só que acompanhados por toda a Internet.
O que está por trás da dobradinha Veja-Folha nesse caso do livro-dossiê é de uma obviedade que permite até aos mais "bobinhos" perceber: "Até eu q sou uma "tonta" vi a requentada de notícia , hahahhaha", escreveu a twitteira bem humorada.”
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