Moribundo, DEM tem futuro incerto

Brasília Confidencial

“Eles já foram PFL, Frente Liberal, PDS, Arena, UDN. Hoje, são DEM, ou Democratas, como se auto-intitulam. E depois dessa eleição, o que serão? Ninguém se arrisca falar no seu fim, mas as análises mais otimistas veem o partido saindo menor das urnas. Em 2006, o DEM só elegeu um governador – José Roberto Arruda, desmoralizado no fim do ano passado com a descoberta de esquema de corrupção no Distrito Federal – e tem apenas quatro candidatos próprios a governador. Seus líderes morreram (Antonio Carlos Magalhães), se aposentaram (Jorge Bornhausen) ou estão eclipsados (Marco Maciel e Cesar Maia; este perdeu a última eleição no Rio de Janeiro).As substituições a estes caciques, como ACM Neto, Paulo Bornhausen e Rodrigo Maia, não despontaram até agora.

Para piorar, na última semana Rodrigo Maia foi acusado pelo delator do esquema de corrupção no GDF, Durval Barbosa, de ser beneficiário da falcatrua. Já em São Paulo, Gilberto Kassab teve um momento de destaque até agora: quando foi eleito. Desde então, as sucessivas pesquisas sobre a aprovação do paulistano à sua administração só têm caído. Ruim para o DEM, pior para o candidato a presidente José Serra (PSDB), que desde que o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, pulou fora de sua campanha, tem de lidar com as indicações indigestas do partido. A última foi Kátia Abreu, da bancada ruralista, contra os movimentos sociais e a legislação ambiental e, não bastasse, com pouca expressão nacional.”
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