Dilma defende manutenção da exploração estatal do Petróleo; Serra visita a Paraíba

Débora Zampier, Agência Brasil

“A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu hoje (4) a manutenção da exploração estatal do petróleo no Brasil. “A luta pelo petróleo é a luta moderna pela afirmação de nossa nacionalidade”, disse Dilma, durante evento da Federação Única dos Petroleiros (FUP), em Brasília. O virtual candidato do PSDB a presidente, José Serra, visitou nesta sexta-feira o estado da Paraíba.

Usando um colete personalizado entregue por sindicalistas, a pré-candidata do PT disse que o brasileiro não deve ter vergonha de ser “imensamente nacionalista” nas questões do petróleo. “Isso não significa que não temos visão internacional ou que não atuemos internacionalmente.” Ela afirmou ainda que está do mesmo lado dos grevistas que combateram a privatização da Petrobras, em 1995.

Dilma também defendeu a distribuição da riqueza da exploração do petróleo entre todos os brasileiros, com investimentos em educação, tecnologia, meio ambiente e cultura, além da formação de novos técnicos na área. A pré-candidata petista ainda se declarou favorável à ampliação de áreas como o refino e a petroquímica. “Não podemos exportar óleo bruto e perder o valor agregado,” .

O crescimento da indústria naval fui outro ponto abordado por Dilma em seu discurso. “Quem diz que é impossível que o país tenha indústria naval devia ter vergonha de estar gerando emprego na Coreia ou em Cingapura, em vez de gerar no Brasil. Tudo o que pode ser produzido no Brasil deve ser produzido aqui.”

O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, visitou Campina Grande (PB), onde fez caminhada pelo centro da cidade e deu entrevistas para duas emissoras de rádio. Neste momento, ele está indo para a capital, João Pessoa, onde também concederá entrevistas para emissoras de TV e visitará um shopping. Segundo a assessoria do tucano, Serra volta ainda hoje à noite para São Paulo.

A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, passou o dia em São Paulo, sem agenda.”

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