Luciano Martins Costa, Observatório da Imprensa
“Há um grande descompasso entre alguns dos principais jornais brasileiros e a imprensa internacional de maior reputação, na análise das sanções determinadas pelo Conselho de Segurança da ONU contra o Irã.
Enquanto jornais como o Estado de S.Paulo e o Globo declaram, em manchete, que a decisão deixa o Brasil isolado, publicações internacionais de grande prestígio observam que o governo brasileiro tinha razão ao afirmar que as sanções não irão produzir os resultados esperados.
Escorre de parte da imprensa brasileira um verdadeiro ranço de inferioridade, a decretar que o Brasil cometeu uma trapalhada no episódio e acabou isolado.
Assinantes de boletins online de publicações européias e americanas ficam sabendo, por exemplo, que as sanções não devem produzir mudança na posição do governo iraniano e que a decisão do Conselho de Segurança não exclui a necessidade de novas medidas no futuro próximo.
Dessas análises se conclui que a continuidade das negociações se torna possível porque o apoio do Brasil e da Turquia reduziu o isolamento do Irã, como observa o conservador Washington Post. O britânico Financial Times destaca que turcos e brasileiros se apresentaram como negociadores confiáveis.”
Artigo Completo, ::Aqui::
“Há um grande descompasso entre alguns dos principais jornais brasileiros e a imprensa internacional de maior reputação, na análise das sanções determinadas pelo Conselho de Segurança da ONU contra o Irã.
Enquanto jornais como o Estado de S.Paulo e o Globo declaram, em manchete, que a decisão deixa o Brasil isolado, publicações internacionais de grande prestígio observam que o governo brasileiro tinha razão ao afirmar que as sanções não irão produzir os resultados esperados.
Escorre de parte da imprensa brasileira um verdadeiro ranço de inferioridade, a decretar que o Brasil cometeu uma trapalhada no episódio e acabou isolado.
Assinantes de boletins online de publicações européias e americanas ficam sabendo, por exemplo, que as sanções não devem produzir mudança na posição do governo iraniano e que a decisão do Conselho de Segurança não exclui a necessidade de novas medidas no futuro próximo.
Dessas análises se conclui que a continuidade das negociações se torna possível porque o apoio do Brasil e da Turquia reduziu o isolamento do Irã, como observa o conservador Washington Post. O britânico Financial Times destaca que turcos e brasileiros se apresentaram como negociadores confiáveis.”
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