Ativistas relatam chegada de Israel à "frota da liberdade"

Autoridades israelenses dizem que os militares da frota iniciaram a violência

R7 / AFP

Ativistas que presenciaram a invasão à frota de ajuda humanitária que se dirigia a Gaza contaram que os soldados israelenses saltaram do helicóptero no barco turco Mavi Marmara e começaram a disparar no momento em que pisaram no convés.

Na tarde desta terça-feira, o embaixador de Israel na ONU, Daniel Carmon, disse no Conselho de Segurança que "não há crise humanitária em Gaza" e afirmou que frota de ativistas não tinha objetivos humanitários.

Os testemunhos, obtidos em ligações telefônicas realizadas antes que estas fossem cortadas, contradizem a versão das autoridades israelenses, que culpam os militantes que iam a bordo da frota pelo início da violência. Leia abaixo o relato de um militar israelense.
Uma rede de televisão israelense informou que 19 passageiros foram mortos e outros 36 feridos. O Exército israelense contabilizou, por sua vez, nove mortos entre os ativistas e entre sete e dez soldados feridos, dois deles em estado grave.

"Dispararam diretamente contra a multidão de civis adormecidos", acusou o movimento Gaza Livre, organizador da "frota da liberdade", em um comunicado divulgado em seu site, após a invasão do Mavi Marmara, o barco-almirante turco do comboio.

O Mavi Marmara transportava centenas de pessoas, entre elas estavam parlamentares europeus.”
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