“Crescimento de Dilma Rousseff nas pesquisas fará José Serra antecipar investida no eleitorado de Marina Silva
Ivan Iunes, Correio Braziliense
O resultado das últimas pesquisas eleitorais, que apontaram o crescimento da pré-candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, deve antecipar uma estratégia prevista apenas para a reta final do primeiro turno, em outubro. Os tucanos pretendem investir sobre o eleitorado que hoje declara voto à senadora Marina Silva (PV) — concorrente ao Palácio do Planalto, para tentar recolocar José Serra (PSDB) no mesmo patamar da petista. Os potenciais eleitores da ex-ministra do Meio Ambiente podem pender a balança presidencial para uma decisão já no primeiro turno.
Com a saída do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) da corrida presidencial, estrategistas tucanos apostavam em atrair os eleitores de Marina no sprint final do primeiro turno para garantir a vitória antecipada de Serra. A segunda rodada de votações, avaliam os coordenadores do tucano, aumentaria as chances de Dilma, que contaria com reforço ainda maior da máquina administrativa, além da presença mais forte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante eventos de campanha. O crescimento de Dilma, contudo, deve reforçar a tendência do PSDB em desidratar a pré-candidata verde.
Ressabiada, Marina tem reforçado as diferenças entre a candidatura própria e as de Serra e de Dilma. No lançamento da pré-candidatura, durante o último fim de semana, por exemplo, a senadora frisou as semelhanças entre tucanos e petistas. “As duas candidaturas são muito parecidas: estão discutindo desenvolvimento pelo desenvolvimento, velho paradigma do século 20, quando o mundo inteiro está mudando. A China e o Barack Obama (presidente dos Estados Unidos) estão fazendo um investimento muito grande na economia de baixo carbono. E o Brasil ainda está fazendo o discurso do século 20”, disparou.”
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Ivan Iunes, Correio Braziliense
O resultado das últimas pesquisas eleitorais, que apontaram o crescimento da pré-candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, deve antecipar uma estratégia prevista apenas para a reta final do primeiro turno, em outubro. Os tucanos pretendem investir sobre o eleitorado que hoje declara voto à senadora Marina Silva (PV) — concorrente ao Palácio do Planalto, para tentar recolocar José Serra (PSDB) no mesmo patamar da petista. Os potenciais eleitores da ex-ministra do Meio Ambiente podem pender a balança presidencial para uma decisão já no primeiro turno.
Com a saída do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) da corrida presidencial, estrategistas tucanos apostavam em atrair os eleitores de Marina no sprint final do primeiro turno para garantir a vitória antecipada de Serra. A segunda rodada de votações, avaliam os coordenadores do tucano, aumentaria as chances de Dilma, que contaria com reforço ainda maior da máquina administrativa, além da presença mais forte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante eventos de campanha. O crescimento de Dilma, contudo, deve reforçar a tendência do PSDB em desidratar a pré-candidata verde.
Ressabiada, Marina tem reforçado as diferenças entre a candidatura própria e as de Serra e de Dilma. No lançamento da pré-candidatura, durante o último fim de semana, por exemplo, a senadora frisou as semelhanças entre tucanos e petistas. “As duas candidaturas são muito parecidas: estão discutindo desenvolvimento pelo desenvolvimento, velho paradigma do século 20, quando o mundo inteiro está mudando. A China e o Barack Obama (presidente dos Estados Unidos) estão fazendo um investimento muito grande na economia de baixo carbono. E o Brasil ainda está fazendo o discurso do século 20”, disparou.”
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