Vinicius Konchinski, Agência Brasil
"Ninguém sabe ao certo quantas pessoas vivem nas ruas de São Paulo. Alguns falam em 13 mil, outros dizem que são 20 mil, e há os que acham que são 8 mil. Tudo isso porque não existe uma estatística oficial sobre o assunto. O certo mesmo é que são muitos. Estão pelas calçadas do centro e da periferia da cidade, debaixo de viadutos, mendigando e dormindo em praças, evidenciando a gravidade do problema.
A situação é tal que, hoje, a prefeitura, os vereadores e a sociedade repensam a questão e buscam novas soluções. A administração municipal aposta num novo tipo de atendimento a esses cidadãos, voltado à atenção integral, não só simples acolhimento em albergues. Parlamentares e líderes civis, entretanto, criticam esse modelo e afirmam que é a própria prefeitura a responsável pelo agravamento do problema.
“A prefeitura só deixou de fazer. Cancelou programas, fechou vagas em albergues, retirou agentes das ruas”, afirmou Robson César Mendonça, ex-morador de rua e atual presidente do Movimento Estadual da População em Situação de Rua em São Paulo. “Existe uma tentativa de higienização do centro da cidade”, completou.
Uma tenda instalada no centro da cidade é, segundo a Secretaria Municipal da Assistência Social, a principal resposta a essas críticas. No Espaço de Convivência Jardim da Vida, a população de rua pode, além das atividades de lazer, ingressar na rede de assistência social do município.
No local, os funcionários da prefeitura tentam também identificar os problemas de cada morador de rua e encaminhá-lo para uma solução. Eles oferecem ainda objetos de higiene pessoal para que os albergados possam fazer a higiene pessoal e usar os banheiros químicos, diariamente das 8h às 18h.”
Matéria Completa, ::Aqui::
"Ninguém sabe ao certo quantas pessoas vivem nas ruas de São Paulo. Alguns falam em 13 mil, outros dizem que são 20 mil, e há os que acham que são 8 mil. Tudo isso porque não existe uma estatística oficial sobre o assunto. O certo mesmo é que são muitos. Estão pelas calçadas do centro e da periferia da cidade, debaixo de viadutos, mendigando e dormindo em praças, evidenciando a gravidade do problema.
A situação é tal que, hoje, a prefeitura, os vereadores e a sociedade repensam a questão e buscam novas soluções. A administração municipal aposta num novo tipo de atendimento a esses cidadãos, voltado à atenção integral, não só simples acolhimento em albergues. Parlamentares e líderes civis, entretanto, criticam esse modelo e afirmam que é a própria prefeitura a responsável pelo agravamento do problema.
“A prefeitura só deixou de fazer. Cancelou programas, fechou vagas em albergues, retirou agentes das ruas”, afirmou Robson César Mendonça, ex-morador de rua e atual presidente do Movimento Estadual da População em Situação de Rua em São Paulo. “Existe uma tentativa de higienização do centro da cidade”, completou.
Uma tenda instalada no centro da cidade é, segundo a Secretaria Municipal da Assistência Social, a principal resposta a essas críticas. No Espaço de Convivência Jardim da Vida, a população de rua pode, além das atividades de lazer, ingressar na rede de assistência social do município.
No local, os funcionários da prefeitura tentam também identificar os problemas de cada morador de rua e encaminhá-lo para uma solução. Eles oferecem ainda objetos de higiene pessoal para que os albergados possam fazer a higiene pessoal e usar os banheiros químicos, diariamente das 8h às 18h.”
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