A insustentável leveza da Candidatura José Serra I: na Paraíba, candidato tucano anuncia desistência do governo
Beth Torres, Portal Terra
“O senador Cícero Lucena (PSDB) comunicou a desistência da sua pré-candidatura ao governo da Paraíba na tarde desta quinta-feira (6). Ele utilizou a tribuna do Senado Federal, em Brasília, para informar que não é mais pré-candidato ao posto de governador e ainda anunciar que será o coordenador da campanha do presidenciável José Serra (PSDB) no Nordeste.
Cícero iniciou o seu discurso citando uma frase de Mário Quintana: "viver é acalentar sonhos e esperanças, fazendo da fé a nossa inspiração maior", dizendo que essa passagem se encaixava ao momento que estava vivendo. Logo depois, o senador deixou claro qual era a sua decisão ao informar que "impediram o povo da Paraíba em ter mais uma opção de voto" nas eleições deste ano.
"Se estreitaram agora as opções do eleitor entre o atraso e a falsa novidade. Terei cometido um pecado capital ao defender candidatura própria de um agrupamento vitorioso e duas vezes vencedor? Certamente me enganei.. Não faço julgamento nem recomendações por nenhum dos candidatos. Cabe ao eleitor a disposição para depositar confiança em algum deles, sabendo que eles não cumprirão o que prometerem", afirmou.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) pediu um aparte e se solidarizou a Cícero Lucena. Disse que o tucano tem muito a oferecer ao seu Estado. Afirmou ainda que foi um ato de grandeza deixar de criar problemas para o partido e desistir da candidatura.
Desde o ano passado o PSDB está neste impasse sobre a desistência de Cícero Lucena em disputar o Executivo Estadual. O partido encontra-se rachado desde que o senador anunciou a entrada na disputa ao posto de governador e o ex-governador Cássio Cunha Lima, uma das maiores lideranças da legenda, preferiu apoiar o pré-candidato Ricardo Coutinho (PSB).
Cícero já anunciou que não apóia nem o pré-candidato à reeleição José Maranhão (PMDB) e nem Coutinho. O senador é inimigo político do pré-candidato socialista, uma vez, que atribui a ele a sua prisão, durante investigações em 2005 de supostas irregularidades em licitação na Prefeitura de João Pessoa na Operação Confraria.”
“O senador Cícero Lucena (PSDB) comunicou a desistência da sua pré-candidatura ao governo da Paraíba na tarde desta quinta-feira (6). Ele utilizou a tribuna do Senado Federal, em Brasília, para informar que não é mais pré-candidato ao posto de governador e ainda anunciar que será o coordenador da campanha do presidenciável José Serra (PSDB) no Nordeste.
Cícero iniciou o seu discurso citando uma frase de Mário Quintana: "viver é acalentar sonhos e esperanças, fazendo da fé a nossa inspiração maior", dizendo que essa passagem se encaixava ao momento que estava vivendo. Logo depois, o senador deixou claro qual era a sua decisão ao informar que "impediram o povo da Paraíba em ter mais uma opção de voto" nas eleições deste ano.
"Se estreitaram agora as opções do eleitor entre o atraso e a falsa novidade. Terei cometido um pecado capital ao defender candidatura própria de um agrupamento vitorioso e duas vezes vencedor? Certamente me enganei.. Não faço julgamento nem recomendações por nenhum dos candidatos. Cabe ao eleitor a disposição para depositar confiança em algum deles, sabendo que eles não cumprirão o que prometerem", afirmou.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) pediu um aparte e se solidarizou a Cícero Lucena. Disse que o tucano tem muito a oferecer ao seu Estado. Afirmou ainda que foi um ato de grandeza deixar de criar problemas para o partido e desistir da candidatura.
Desde o ano passado o PSDB está neste impasse sobre a desistência de Cícero Lucena em disputar o Executivo Estadual. O partido encontra-se rachado desde que o senador anunciou a entrada na disputa ao posto de governador e o ex-governador Cássio Cunha Lima, uma das maiores lideranças da legenda, preferiu apoiar o pré-candidato Ricardo Coutinho (PSB).
Cícero já anunciou que não apóia nem o pré-candidato à reeleição José Maranhão (PMDB) e nem Coutinho. O senador é inimigo político do pré-candidato socialista, uma vez, que atribui a ele a sua prisão, durante investigações em 2005 de supostas irregularidades em licitação na Prefeitura de João Pessoa na Operação Confraria.”
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