Críticas podem acentuar queda de Serra, dizem analistas

Carolina Freitas, Agência Estado

“Em queda nas pesquisas de intenção de voto, o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, temperou nos últimos dias seu discurso com críticas à adversária Dilma Rousseff (PT) e ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A estratégia: contrapor ao máximo Serra a Dilma. Os líderes tucanos acreditam que, em debates públicos, o ex-governador levaria a melhor. Analistas políticos, no entanto, ponderam que os ataques nem sempre são bem recebidos pelos eleitores e podem fazer Serra cair ainda mais nas pesquisas de intenção de voto.

"O eleitor não gosta de ataques porque sente que deixou de ser o foco do candidato", explica o cientista político e consultor de marketing político Rubens Figueiredo. "Só o eleitor-torcedor gosta de ataque e este já está convicto sobre em quem votará." O professor Roberto Romano, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), reforça: "É preciso dosar prudentemente a carga."

Desde a semana passada, duas pesquisas de intenção de voto já apontavam a queda de Serra e o crescimento de Dilma. Na sexta-feira o tucano acusou a existência de "patrimonialismo selvagem" e "bolchevismo sem utopia" no governo federal. No sábado, o Instituto Datafolha mostrou empate entre Serra e Dilma, ambos com 37% das intenções de voto. A diferença entre os dois era de 12 pontos em abril.”
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