Renata Giraldi, Agência Brasil
“O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é citado pela imprensa iraniana pela posição em defesa do desenvolvimento do programa nuclear do Irã. O programa iraniano divide a comunidade internacional que é pressionada pelos Estados Unidos para aprovar sanções contra o Irã, por suspeitas de produção de armamentos. Para as emissoras de televisão, rádio, jornais e agências de notícias do país Lula tem um tom equilibrado e moderado nas negociações.
No entanto, setores mais extremistas do governo defendem que Lula assuma uma posição mais ostensiva em defesa do Irã, como fazem Cuba e Venezuela. O presidente brasileiro enviou mensagens de que é favorável ao diálogo na comunidade internacional e ao direito de os iranianos terem seu programa nuclear, desde que seguidas as regras da Agência Internacional de Energia Nuclear (Aiea).
A visita de Lula ao Irã no dia 15 de maio é aguardada com expectativa. A viagem do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, com uma comitiva de 86 empresários, integrantes do governo federal e o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG), serve para preparar a chegada de Lula.
Miguel Jorge reuniu-se com o presidente do Irã, Mahmoud Ahamadinejad, e os ministros de Indústrias e Minas do Irã, Ali Akbar Mehrabian, e do Comércio, Babak Afghahi. Nas conversas políticas, a polêmica em torno do programa nuclear iraniano é assunto recorrente. Na comunidade internacional, o tema pode ser alvo de três tipos diferentes de sanções – econômicas, políticas e brandas.
O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defende a adoção de sanções econômicas, com veto à venda de combustíveis e restrições à atuação de instituições financeiras. Medidas mais radicais são defendidas por Israel, para quem o ideal seria estabelecer sanções políticas, como a expulsão do Irã da Organização das Nações Unidas (ONU).
Há, ainda, países como a Rússia, favoráveis às sanções brandas que limitariam as viagens de iranianos ao exterior. De acordo com diplomatas, que acompanham as negociações, se houver a aprovação de sanções por parte do Conselho de Segurança da ONU a tendência é que sejam as brandas.
*A repórter e o fotógrafo viajaram a convite do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.”
“O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é citado pela imprensa iraniana pela posição em defesa do desenvolvimento do programa nuclear do Irã. O programa iraniano divide a comunidade internacional que é pressionada pelos Estados Unidos para aprovar sanções contra o Irã, por suspeitas de produção de armamentos. Para as emissoras de televisão, rádio, jornais e agências de notícias do país Lula tem um tom equilibrado e moderado nas negociações.
No entanto, setores mais extremistas do governo defendem que Lula assuma uma posição mais ostensiva em defesa do Irã, como fazem Cuba e Venezuela. O presidente brasileiro enviou mensagens de que é favorável ao diálogo na comunidade internacional e ao direito de os iranianos terem seu programa nuclear, desde que seguidas as regras da Agência Internacional de Energia Nuclear (Aiea).
A visita de Lula ao Irã no dia 15 de maio é aguardada com expectativa. A viagem do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, com uma comitiva de 86 empresários, integrantes do governo federal e o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG), serve para preparar a chegada de Lula.
Miguel Jorge reuniu-se com o presidente do Irã, Mahmoud Ahamadinejad, e os ministros de Indústrias e Minas do Irã, Ali Akbar Mehrabian, e do Comércio, Babak Afghahi. Nas conversas políticas, a polêmica em torno do programa nuclear iraniano é assunto recorrente. Na comunidade internacional, o tema pode ser alvo de três tipos diferentes de sanções – econômicas, políticas e brandas.
O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defende a adoção de sanções econômicas, com veto à venda de combustíveis e restrições à atuação de instituições financeiras. Medidas mais radicais são defendidas por Israel, para quem o ideal seria estabelecer sanções políticas, como a expulsão do Irã da Organização das Nações Unidas (ONU).
Há, ainda, países como a Rússia, favoráveis às sanções brandas que limitariam as viagens de iranianos ao exterior. De acordo com diplomatas, que acompanham as negociações, se houver a aprovação de sanções por parte do Conselho de Segurança da ONU a tendência é que sejam as brandas.
*A repórter e o fotógrafo viajaram a convite do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.”
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