"Com um amplo arco de alianças partidárias, a pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, irá para a campanha com o apoio da maioria dos atuais governadores de estado. Tendem a apoiar a pré-candidata petista 19 dos 27 governadores, incluindo o do Distrito Federal, eleito neste final de semana. Já o o pré-candidato do PSDB, José Serra, terá o apoio formal de 7 governadores. Veja tabela no final do texto.
Vermelho.org
Além dos estados governados pelo PT (AC, BA, PA e SE), Dilma deve faturar o apoio também dos governadores do PMDB (PR, DF, ES, MA, MT, PB, RJ e TO) e de governadores de partidos da base aliada do governo Lula, que governam o AM, RN, PI, PE, GO, AM, CE e AP.
José Serra, por sua vez, contará com o apoio dos estados governados por tucanos (RS, SC, SP, MG, AL e RR) e pelo PPS (RO).
O único estado onde o apoio do atual governador está indefinido é o Mato Grosso do Sul. O governador André Puccinelli, que tentará a reeleição, é do PMDB, partido que apoiará Dilma no plano nacional, mas os peemedebistas no estado forçam pelo apoio a Serra para garantir um palanque ao tucano e assim impedir que o Bloco Democrático Reformista (BDR) – formado por PSDB, DEM e PPS – lance candidato próprio diminuindo as chances de reeleição de Puccinelli.
Na direção contrária está o Amazonas, onde o governador Omar Aziz já declarou que seu apoio será para Dilma Rousseff mesmo que seu partido, o PMN, resolva participar da coligação de José Serra.
Eleitorado meio a meio
Ainda que Serra consiga a adesão do governador do Mato Grosso do Sul, o tucano continuará com o apoio de menos de um terço dos atuais governadores. Porém, percentualmente, estes apoios ocorrem em estados que, juntos, concentram cerca de 46,2% do eleitorado brasileiro. Dilma tem o apoio de mais governadores, mas os 19 estados que devem apoiá-la reúnem, juntos, pouco mais de 54% do eleitorado.
O apoio de governadores é uma vantagem disputada por qualquer candidato à presidência. Além de garantir infra-estrutura para a campanha, agenda de atividades e militância, este apoio permite “emprestar” obras e projetos locais para que o candidato presidencial os mostre nas propagandas de rádio e TV como sendo conquistas compartilhadas.
No entanto, é preciso considerar que o apoio do governo estadual nem sempre é uma vantagem. Em pelo menos quatro estados, o apoio dos atuais governadores a José Serra é muito mais um problema do que uma ajuda. São os casos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia e Alagoas. No Rio Grande do Sul, a governadora Yeda Crusius tenta se reerguer depois de ter se afundado num mar de denúncias de corrupção que desgastou seriamente a imagem de seu governo. Em Santa Catarina, Leonel Pavan acaba de assumir o governo e o fez debaixo de um manto de denúncias de corrupção passiva em processo que envolve empresa de combustíveis. Em Rondônia, o atual governador João Cahulla (PPS) assumiu depois que o governador tucano Ivo Cassol deixou o cargo para de candidatar ao Senado. Cassol esteve várias vezes ameaçado de cassação pela justiça eleitoral e sua gestão, que Cahulha herdou, é marcada por desmandos e por suspeitas de corrupção. E em Alagoas, o governo do tucano Teotônio Vilela Filho é um dos mais rejeitados do país.”
Matéria Completa, ::Aqui::
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Além dos estados governados pelo PT (AC, BA, PA e SE), Dilma deve faturar o apoio também dos governadores do PMDB (PR, DF, ES, MA, MT, PB, RJ e TO) e de governadores de partidos da base aliada do governo Lula, que governam o AM, RN, PI, PE, GO, AM, CE e AP.
José Serra, por sua vez, contará com o apoio dos estados governados por tucanos (RS, SC, SP, MG, AL e RR) e pelo PPS (RO).
O único estado onde o apoio do atual governador está indefinido é o Mato Grosso do Sul. O governador André Puccinelli, que tentará a reeleição, é do PMDB, partido que apoiará Dilma no plano nacional, mas os peemedebistas no estado forçam pelo apoio a Serra para garantir um palanque ao tucano e assim impedir que o Bloco Democrático Reformista (BDR) – formado por PSDB, DEM e PPS – lance candidato próprio diminuindo as chances de reeleição de Puccinelli.
Na direção contrária está o Amazonas, onde o governador Omar Aziz já declarou que seu apoio será para Dilma Rousseff mesmo que seu partido, o PMN, resolva participar da coligação de José Serra.
Eleitorado meio a meio
Ainda que Serra consiga a adesão do governador do Mato Grosso do Sul, o tucano continuará com o apoio de menos de um terço dos atuais governadores. Porém, percentualmente, estes apoios ocorrem em estados que, juntos, concentram cerca de 46,2% do eleitorado brasileiro. Dilma tem o apoio de mais governadores, mas os 19 estados que devem apoiá-la reúnem, juntos, pouco mais de 54% do eleitorado.
O apoio de governadores é uma vantagem disputada por qualquer candidato à presidência. Além de garantir infra-estrutura para a campanha, agenda de atividades e militância, este apoio permite “emprestar” obras e projetos locais para que o candidato presidencial os mostre nas propagandas de rádio e TV como sendo conquistas compartilhadas.
No entanto, é preciso considerar que o apoio do governo estadual nem sempre é uma vantagem. Em pelo menos quatro estados, o apoio dos atuais governadores a José Serra é muito mais um problema do que uma ajuda. São os casos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia e Alagoas. No Rio Grande do Sul, a governadora Yeda Crusius tenta se reerguer depois de ter se afundado num mar de denúncias de corrupção que desgastou seriamente a imagem de seu governo. Em Santa Catarina, Leonel Pavan acaba de assumir o governo e o fez debaixo de um manto de denúncias de corrupção passiva em processo que envolve empresa de combustíveis. Em Rondônia, o atual governador João Cahulla (PPS) assumiu depois que o governador tucano Ivo Cassol deixou o cargo para de candidatar ao Senado. Cassol esteve várias vezes ameaçado de cassação pela justiça eleitoral e sua gestão, que Cahulha herdou, é marcada por desmandos e por suspeitas de corrupção. E em Alagoas, o governo do tucano Teotônio Vilela Filho é um dos mais rejeitados do país.”
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