Agência Brasil
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje (15), em discurso no Parlamento de Israel, a expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e defendeu a criação de um Estado palestino. As informações são da BBC Brasil.
"Defendemos a existência de um Estado de Israel soberano, seguro e pacífico", disse o presidente. "Ele deverá conviver com um Estado palestino igualmente soberano, pacífico, seguro e viável, sobretudo pelo traçado de seu território."
O presidente defendeu a importância do diálogo na solução dos conflitos no Oriente Médio.
"Essa postura [de diálogo] se faz mais necessária agora, quando assistimos a uma paralisação das negociações e iniciativas unilaterais que as dificultam, como o anúncio da construção de residências em Jerusalém às vésperas do reinício de uma rodada de negociações", afirmou Lula.
"O impasse agrava a deterioração das condições de vida nos territórios palestinos ocupados. Mas também alimenta fundamentalismos de todos os lados e coloca, no horizonte, conflitos mais sangrentos ainda."
Lula chegou a citar em discurso o físico Albert Einstein e disse que "não se pode fazer a mesma coisa, dia após dia, e esperar resultados diferentes". Segundo o presidente, "o Brasil quer modestamente ajudar a obter esses resultados diferentes", referindo-se à oferta que fez ao presidente de Israel, Shimon Peres, de trabalhar como mediador dos conflitos entre israelenses e palestinos.
Aproveitando o contexto do conflito, o presidente brasileiro voltou a defender a ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). "Não será o caso de as Nações Unidas, renovadas e com maior legitimidade, assumirem, agora, um papel mais ativo na busca da paz?", sugeriu Lula.”
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje (15), em discurso no Parlamento de Israel, a expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e defendeu a criação de um Estado palestino. As informações são da BBC Brasil.
"Defendemos a existência de um Estado de Israel soberano, seguro e pacífico", disse o presidente. "Ele deverá conviver com um Estado palestino igualmente soberano, pacífico, seguro e viável, sobretudo pelo traçado de seu território."
O presidente defendeu a importância do diálogo na solução dos conflitos no Oriente Médio.
"Essa postura [de diálogo] se faz mais necessária agora, quando assistimos a uma paralisação das negociações e iniciativas unilaterais que as dificultam, como o anúncio da construção de residências em Jerusalém às vésperas do reinício de uma rodada de negociações", afirmou Lula.
"O impasse agrava a deterioração das condições de vida nos territórios palestinos ocupados. Mas também alimenta fundamentalismos de todos os lados e coloca, no horizonte, conflitos mais sangrentos ainda."
Lula chegou a citar em discurso o físico Albert Einstein e disse que "não se pode fazer a mesma coisa, dia após dia, e esperar resultados diferentes". Segundo o presidente, "o Brasil quer modestamente ajudar a obter esses resultados diferentes", referindo-se à oferta que fez ao presidente de Israel, Shimon Peres, de trabalhar como mediador dos conflitos entre israelenses e palestinos.
Aproveitando o contexto do conflito, o presidente brasileiro voltou a defender a ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). "Não será o caso de as Nações Unidas, renovadas e com maior legitimidade, assumirem, agora, um papel mais ativo na busca da paz?", sugeriu Lula.”
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